DILÊMBE:ÊMBE: O PENSAMENTO POLÍTICO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
Quando nasceueu o cidadão José EduardoE dos Santos, foi-fooi-lhe dado o nome de “Viajante” pelo seu irmãomão mais velho,v o nacionalista AvelinoAvelino dos Santos. No dicionário de Óscar Ribas,, LêmbaLêmba ou Dilêmba é o nome da divindade que se dá a uma criança que nascee nas condiçõesc de “viajante”.. A visãov política historicamente instituída pelo Estadista José EduardoE dos Santos caraccaracteriza-acteriza-se pela permanente celebração da Paz paraa garantirgar a integridadeidade simbólica de Estado Nacional ccom Segurança. Este estrutura-a-se na cconcorrência dialógicaica enentre diferentes capitais humanoshumanos que almejam o ccompromisso económicoo de prproduzir riquezas, em busca da prosperidade internainterna e na gestão de boa-boa- vizinhança.
apresenta-nos aqui uma informação valiosa sobre o valor consuetudinário de dilêmbeenquanto fonte de harmonia nas sociedades angolanas (khoi khoi, kôngo, lûnda, mbûndu, umbûndu, san, etc.).
A celebração da paz interna para garantir o Estado nacional na base da segurança enquanto visão políticado estadista angolano dinamizou-se entre 2002 e 2012 com as eleições de 2008, a Constituição de 2010 e as eleições de 2012. Na minha humilde opinião, são momentos que fortaleceram o plano que José Eduardo dos Santos terá construído para Angola.
Na leitura antropológica dilêmbe busca a paz partindo dos capitais culturais dos integrantes como garantia do bem-estar e a celebração da tranquilidade opera-se a partir do diálogo (cooperativo ou con lictual) das diferenças internas. O valor do trabalho equivale ao bem individual (fecundidade nos lares), que implica capacidade técnica da produção. Para isso. É preciso um aparelho administrativo que gere a prosperidade dos integrantes e a indivisibilidade do território (Exército ao serviço da integridade da nação). Este é o Estado modernoangolano pós-2002 (Parson, 2006), à luz das teorias de Arend Lijphart, Max Weber, Nobert Elias, Georges Burdeau, Adriano Moreira, etc.
Em relação a “fertilidade nos lares”, as estatísticas são interessantes (ver a RevistaQuali icar Boletim nº.1 de Janeiro/Março de 2016):
1) Em 1975 Angola tinha 16 escolas técnicas. Actualmente existem 201 escolas técnicas (108 públicas e 93 privadas); existem 102 cursos de formação média técnica em 18 áreas de formação;
2) Áreas de formação com melhor resposta de emprego: construção civil, electricidade, electrónica e Telecomunicações, indústrias extractivas, mecânica, Química e Saúde. 70% dos estudantes prosseguem os estudos no Ensino Superior.
3) A Casa Civil identi icou 40 pro issões com futuro em quatro sectores: (a) energia e águas; (b) transporte e logística; (c) alimentação e agro-indústria; (d) habitação.
Em relação as Instituições de Ensino Superior e a capacidade de mãode-obra que lançam no mercado de trabalho, as estatísticas o iciais são:
1) Instituições de Ensino Superior:
• 1975-2002: uma universidade pública apenas; duas universidades privadas
• 2003-2014: seis universidades públicas; onze institutos públicos e quatro escolas superiores públicas;