ACADEMIA ANGOLANA DE LETRAS
A Academia Angolana de Letras (AAL) abriu, a 8 de Março de 2017, o concurso para preenchimento de vagas existentes para membros efectivos e correspondentes, em conformidade com as alíneas 1 e 3 do Artigo 9º do seu Estatuto. Após a apresentação das candidaturas foram estas analisada pela Comissão Ad-Hoc criada para o efeito, com base nos critérios de inidos no Estatuto da AAL, e nos demais ligados à carreira cientí ica, literária, per il pro issional, idoneidade e prestígio, sendo que as vagas existentes obedecem ao princípio do numerus clausus e são preenchidas por eleição, mediante escrutínio secreto e directo. Em devido tempo, a Comissão Ad-Hoc procedeu à apreciação de processos dos candidatos, à luz dos requisitos de admissibilidade, tendo seleccionado cinco candidatos, nomeadamente, Albino Carlos; David Capelenguela; Domingos Florentino (Marcolino Moco); Fátima Viegas e Filipe Zau, os quais submeteu à Assembleia-Geral para votação. No dia 6 de Julho de 2017, teve lugar na sede da União dos Escritores Angolanos (UEA) a Assembleia Geral extraordinária da Academia, destinada à eleição dos candidatos a membros efectivos. Após intensa discussão, a assembleia decidiu que, para um candidato ser admitido como membro efectivo da AAL deve receber 2/3 de votos favoráveis dos membros presentes, ou seja, pelo menos 70% dos votos favoráveis, pelo que, o conclave passou à votação secreta e directa. Da contagem inal dos votos, foram eleitos três novos membros da Academia, a saber: 1. Filipe Zau, com 93% de votos favoráveis; 2. Fátima Viegas, com 71%; 3. Albino Carlos, com 71%. Estes três novos membros efectivos deverão apresentar as suas orações de sapiência no acto de celebração do primeiro aniversário da AAL, da qual constará também a cerimónia solene de admissão de membros efectivos, a ter lugar no dia 15 de Setembro de 2017, no Memorial Dr. António Agostinho Neto. O PCA da Academia, Boaventura Cardoso, recordou durante a assembleia-geral, que os candidatos não eleitos agora são perfeitamente elegíveis em futuros processos de candidaturas.Sobre as candidaturas para membros correspondentes, a assembleia-geral deliberou que se crie um “numerus clausus” a integrar nos Estatutos e que rondaria os 25 membros, e que este processo pudesse ser examinado numa fase posterior.