ENTRE RESSENTIMENTOS E ALIANÇAS VEM AÍ A NOVA UNAC-SA?
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E m 12 de Maio de 2006 na sala de Reuniões da liga Nacional Africana, uma lista de consenso abria outro ciclo na gestão da UNAC com Alberto Teta Lando à cabeça. Uma era em que os associados desta agremiação artística viram surgir importantes projectos em defesa da sua dignidade social.
Porém, de um tempo a esta parte, os artistas reclamam, usuku ni luanya, do declínio vertiginoso a que o órgão está submetido. Suspenso pela Confedera- ção Internacional das Sociedades dos Autores e Compositores – CISAC, por incumprimento de pagamento de quotas, (!), suscita cada vez mais questionamentos em torno da idoneidade de quem dirigiu a instituição. Pro issionais, semi-pro issionais e amadores almejam mudanças signi icativas na gestão deste importante órgão que os representa!
TUANDALA NGO KISANGELA!
“Unidade, dignidade e responsabilidade” foi o lema pelo qual a instituição se regeu ao longo da sua existência.
Num gesto coerente e estratégico, Dom Caetano, um angolano de história que, ansiava igualmente o cadeirão principal da instituição, optou por cooperar com o colega Belmiro Carlos “Nito”, apoiando a sua candidatura. Esta novíssima cooperação poderá ou não dar num requintado coktail pós eleições, ao som de solo do maqui em cadência harmoniosa sob o comando de um solista praguejado!
Enquanto isso o herdeiro do kota Pedro Bonzela Franco ( grande impulsionador do conjunto os kiezos durante a sua fase embrionária), Marcelino Bonzela Franco, quando conotado com as pretensões do líder da lista B, refutou peremptório: “Não faço e jamais farei parte da lista do Sr. Belmiro Carlos”. Entretanto, num passado não tão distante, estes dois guitarristas compartiram os mesmos “acordes” na instituição que hoje pretendem a inar!
Tudo indica que na UNAC o nível do mar está a subir cada vez mais. Maneco Vieira Dias, apareceu recentemente a público fazendo a irmações que, segundo Belmiro Carlos, são tão somente calúnia e difamação e, por estar a manchar a sua imagem, decidiu intentar uma acção-crime contra a candidatura da lista A na pessoa do seu porta voz, o responsável do ballet Kilandukilo, Maneco Vieira Dias.
Contactado, o kilandukilo-mor, mostrou-se destemido e encorajou o amigo a fazê-lo: “O Sr. Belmiro Carlos é livre de fazer o que quiser. Em momento algum o difamei. As a irmações que trouxe a público foram feitas em função dos seus pronunciamentos e os documentos falam por si.” Para depois destrinçar: “Conheço bem o Belmiro, em 12 anos nada fez na UNAC. Sou grande admirador do Nito. O Nito e o Belmiro não são a mesma pessoa!", rematou o antigo responsável para a área da dança, Maneco Vieira Dias. É caso para se dizer... “bwale febele se kalolo?"
Con iando piamente na sua bagagem de gestor, Belmiro Carlos pugna por uma participação massiva dos artistas. Esta pretensão lhe está a provocar “água na barba”, estando por isso a “fazer das tripas coração” para atingir o seu objectivo, tendo já recorrido à instância superior, o Ministério da Cultura (MINCULT), depois de ver indeferido o pedido feito à Comissão Eleitoral. Já da lista A, ouvem-se os acordes numa outra tonalidade: Diogo Sebastião “Quintino” rea irma que apenas membros com a situação regularizada devem exercer o direito de voto! Para amenizar o clima António de Oliveira “Delon” recomenda serenidade aos concorrentes!
Se houver calema que se proceda conforme manda o costume... bebidas e iguarias ao mar... pala ku bomba o kyanda!
VAI TER HUNGU E KISANJI...
Nesta campanha, e pela primeira vez na história da instituição, é de realçar a inclusão de um número considerável de jovens em ambas as listas, pois que, segundo se sabe, foi muitas vezes recusada toda a tentativa de persuasão a este nível, uma vez que muitos jovens artistas não se identi icam com as boas perspectivas que esta agremiação supõe oferecer-lhss. É de louvar a adesão destes.
Entretanto, exalando o perfume das acácias e imprimindo o impacto necessário na lista A, está a menina do Lobito, Yola Semedo, enquadrada no tempo e no contexto. Quem também aderiu a este casamento e que certamente não se trata de uma aventura é o versátil João Alexandre. Pelenguenhas à parte, e sempre em movimento, encontramos o guitarrista Quintino, uma voz que aos poucos tornou-se autorizada quando questões sobre a arte musical vêm à tona!
O herdeiro do kota Rodolfo, mentor do popular grupo “Kituxe e seus acompanhantes”, Jorge Mulumba, encarregado de preservar a raiz dos nossos ritmos ancestrais é A também... quem sabe, aproveita o facto de partilhar o mesmo eleitorado com o general Kambuengu e sai, “sem kijila, ainda”, um dueto depois do pleito. ...ditxotxolo... ditxotxolo, wembawé! Aqui tá-se tudo entre família com a inclusão da pilima yangue, Bela Chicola e Maneco Vieira Dias... “Por uma classe unida, organizar para desenvolver”!
Partilhando os mesmos ideais, ou seja “tuandala ngo kisangela!”... na lista B, do Belmiro Carlos... eme kya... a negra caliente, Patrícia Faria! E enquanto o im do mundo não chega, o precavido Caló Pascoal comunga com Dom Caetano, o Mateus 7.7, ao lado de Afrikanu Kangombe, e ainda o herdeiro do kota Beto Gourgel, Kizua Gourgel!
Que o nosso chão dá tudo é um facto... a ver vamos no que dará o pleito!