Jornal Cultura

2030 é o ano limite para salvar a Terra

Cientistas internacio­nais da ONU alertaram sobre as graves consequênc­ias da mudança climática que está ocorrendo no mundo. Eles apontaram que é possível limitar o aumento da temperatur­a a 1,5 graus centígrado­s, mas apenas com “mudanças rápidas, abrangente

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OPainel Intergover­namental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ( IPCC) publicou dia 8 de Outubro um relatório especial sobre as consequênc­ias de não se alcançar a meta de um aumento máximo de 1,5 grau.

“Limitar o aqueciment­o global a 1,5 graus Celsius exigirá mudanças rápidas, de longo alcance e sem precedente­s em todos os aspectos da sociedade”, disse o IPCC no inal de uma conferênci­a realizada em Incheon, na Coreia do Sul.

Ele alertou que essas mudanças devem ocorrer nos sectores de energia, industrial, habitação e transporte, tanto nas cidades quanto no campo. Este relatório é direcciona­do como um alerta para os líderes políticos, que devem agir imediatame­nte.

“Uma das principais observaçõe­s do relatório é que você já vê os efeitos de um aumento de um grau de temperatur­a, por exemplo, em condições climáticas extremas, aumento do nível do mar e derretimen­to no Árctico”, disse o co-presidente. de um grupo de trabalho do IPCC, Panmao Zhai.

O relatório do IPCC examina maneiras de limitar o aqueciment­o a 1,5 em vez de 2 graus, conforme estabeleci­do no Acordo Climático de Paris ( 2015), e adverte que os efeitos para os ecossistem­as e a vida no planeta eles serão muito menos catastrófi­cos se essa barreira mais ambiciosa for mantida.

Se houver um aumento de dois graus em vez de 1,5, eles alertaram que o nível global do mar aumentará em cerca de 10 centímetro­s até o final deste século. O que significa que dez milhões de pessoas a menos estariam expostas aos riscos de inundações, tempestade­s em áreas costeiras.

Isso também signi ica que os recifes de coral serão reduzidos entre 79 e 90%, em comparação com o desapare- cimento total. Haverá verão sem gelo no Oceano Árctico a cada 100 anos, contra pelo menos um a cada década, se o objectivo não for alcançado. A pesca também seria afectada, pois não haveria muitos peixes no mar.

“Os próximos anos são provavelme­nte os mais importante­s da nossa história”, a irma Debra Roberts, do IPCC. Estamos sendo alertados, então cabe a todos continuar protegendo o meio ambiente.

ANY KAROLYNE GALDINO ( ENGENHARIA­E.COM. BR)

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