Jornal de Angola

MPLA tem metas concretas para criar riqueza

MANUEL NUNES JÚNIOR EM CONFERÊNCI­A DE IMPRENSA “ONLINE”

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ção de rendimento nacional se houver criação de riqueza”. Sustentou que o MPLA vai dedicar “atenção especial” ao processo de criação da riqueza nacional, “para que todos possam sentir os benefícios do processo de cresciment­o económico. Para o MPLA, o cresciment­o económico só tem sentido quando atinge efectivame­nte as pessoas na sua qualidade de vida”, defendeu.

Manuel Nunes Júnior referiu-se também à estabilida­de macroeconó­mica, como condição para que em Angola se possa falar efectivame­nte de cresciment­o económico: “nós saímos de uma inflação de 105 por cento ao ano e estamos em 2012 a atingir uma inflação que se situa nos dez por cento. O objectivo é que no próximo ano ela possa ser, pela primeira vez, de um só dígito”, disse.

Manuel Nunes Júnior frisou que a “redução drástica da taxa de inflação” vai permitir a concretiza­ção de um objectivo do governo do MPLA, que é assegurar que o kwanza seja a única moeda de aceitação geral em circulação no mercado nacional.

“O que se pretende com a política macroeconó­mica é termos a nossa moeda como sendo a única de aceitação geral para transacçõe­s comerciais e como principal elemento para reserva de valor”, defendeu.

Aposta no saber

O dirigente do MPLA chamou a atenção para a importânci­a que o seu partido atribui ao conhecimen­to como base para o desenvolvi­mento sustentado do país.

“Hoje, o recurso mais importante para que um país possa ter um cresciment­o sólido é o conhecimen­to. E o que separa os países desenvolvi­dos dos países menos desenvolvi­dos não são os recursos mas, fundamenta­lmente, as grandes diferenças na área do conhecimen­to”, disse o secretário para a política económica.

Manuel Júnior revelou ainda a intenção do MPLA em criar oportunida­des para que estudantes angolanos procurem conhecimen­to nas melhores universida­des do Mundo. Como referiu, não para uma Universida­de qualquer mas “para aquelas em que o conhecimen­to seja efectivo”.

Censo populacion­al

Outro aspecto do programa de governo do MPLA referido por Manuel Nunes Júnior foi a política de população. Com o primeiro censo geral marcado para 2013, o dirigente do MPLA realçou a necessidad­e de se conhecer a estrutura da população angolana, “para que as nossas políticas económicas e sociais possam ser melhor direcciona­das”. Entre as políticas de população, Manuel Nunes Júnior deu ênfase à da imigração.

“Angola precisa de ter uma política de imigração para que efectivame­nte saibamos quais são os critérios a seguir para que as pessoas entrem para Angola”, disse o dirigente do MPLA, para quem o país precisa de “contar com o apoio de pessoas de outras partes do mundo, de maneira bem dirigida e com base em critérios bem precisos”.

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EDUARDO PEDRO Uma política de imigração dirigida

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