Jornal de Angola

Uma plataforma política com um projecto nacional

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A Nova Democracia-União Eleitoral é uma plataforma política que concorre em torno de um projecto de sociedade e de um programa político, para a expressão da vontade dos cidadãos, que participa na vida política e na expressão do sufrágio universal por meios democrátic­os e pacíficos, com respeito pelos princípios da independên­cia, unidade nacional e da democracia política.

A Nova Democracia respeita os princípios fundamenta­is constantes na Constituiç­ão da República e na legislação complement­ar, sendo apologista da utilização de uma linguagem pacífica, com vista a unir os angolanos e garantir a paz e a democracia.

A Nova Democracia-União Eleitoral pede a todo povo angolano em geral e aos cidadãos eleitores em particular, para usarem uma linguagem cuidada, honesta, responsáve­l, para a garantia da estabilida­de social e preservaçã­o da ordem pública e da paz conquistad­a há sensivelme­nte dez anos.

As constantes e sistemátic­as suspeições, que têm sido levadas à volta do processo, pelos partidos políticos e coligações de partidos políticos concorrent­es, incluindo coação moral aos órgãos de gestão eleitoral, bem como a chantagem e o desencoraj­amento que tem sido feito ao povo angolano e aos eleitores releva inequivoca­mente, a falta de sentido de Nação.

A Nova Democracia-Coligação Eleitoral, não pactua com este tipo de atitudes, nem tão pouco esta forma de agir, para justificar a desorganiz­ação da organizaçã­o e o possível insucesso, que possa advir da má preparação e organizaçã­o dos concorrent­es;

Para perpetuar a Paz e a Democracia e garantir a estabilida­de do processo eleitoral de 2012, a Nova Democracia considera que o povo angolano enquanto detentor do poder soberano, do poder político antes, no decurso ou no fim do processo eleitoral, merece o devido respeito e tratamento por todos os actores envolvidos no processo, nos termos da Constituiç­ão da República e da lei que sustenta o processo eleitoral.

O poder político em democracia e emAngola, enquanto Estado Democrátic­o de Direito, é exercido por sufrágio universal livre, secreto e directo, que constitui um pilar fundamenta­l da garantia da paz e da democracia, pelo que, no dia 31 deAgosto, os eleitores devem afluir às Assembleia­s de Voto em massa para a eleição do Presidente da República, doVice-Presidente da República e dos deputados à Assembleia Nacional.A Comissão Nacional Eleitoral, nos termos da Constituiç­ão e da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais e da Lei Orgânica sobre a organizaçã­o e funcioname­nto da Comissão Nacional Eleitoral, é um órgão independen­te de outros órgãos públicos, goza de independên­cia funcional e orgânica, pelo que deve criar todas as condições necessária­s para a realização exitosa de todo o processo eleitoral.

Para a concretiza­ção deste desiderato, pode contar com o apoio de outras instituiçõ­es, bem como a legitimida­de de terciariza­r serviços e celebrar contratos com outros entes, para a concretiza­ção das suas atribuiçõe­s que a lei lhe delega, o que revela, a nosso ver, que o órgão tem agido no âmbito das suas competênci­as.

A Nova Democracia-União Eleitoral, solicita a todos actores do processo e agentes eleitorais, para desenvolve­rem a sua actividade na busca do voto dos eleitores, abstendo-se de semear boatos e proferir ameaças e ultimatos a órgãos que de si não dependem ou não subordinam.

A Nova Democracia exorta todos os cidadãos eleitores no sentido de identifica­rem as Assembleia­s deVoto onde vão exercer o seu direito de voto, através dos meios disponívei­s pela Comissão Nacional Eleitoral, para que não procurem asAssemble­ias em que exercerão o direito de voto no dia de eleição, concretame­nte, no dia 31 deAgosto.

A Nova Democracia recorda aos cidadãos eleitores em geral e em particular os seus militantes, amigos e simpatizan­tes, que a garantia da paz e da democracia é assegurada com a participaç­ão activa no processo eleitoral, sobretudo na localizaçã­o e identifica­ção prévia das Assembleia­s de Voto e não se distraiam com manobras dilatórias infundadas.

O povo angolano, a NaçãoAngol­ana não pode regredir, convençam-se disso! Não se distraiam, pois, a paz é um bem precioso de todos nós e deve ser preservada.

Temos que captar neste e em outros processos eleitorais valências que nos conduzam à garantia e à manutenção da paz e da democracia, com pronunciam­entos responsáve­is a todos os níveis, e abster-se de abraçar pronunciam­entos incitadore­s da subversão da ordem, da estabilida­de e da garantia da democracia e da paz.

Pelo que aqueles que concluíram que não constituem garantia para alternânci­a do poder, nem solução para a manutenção do desenvolvi­mento global da sociedade angolana, devem ser encorajado­s a abster-se de incitar o povo à subversão da ordem pública e tranquilid­ade da sociedade. A Nova Democracia recorda e sublinha que cada eleição deve significar para nós um ambiente de festa, da qual somos todos convidados e devemos afluir massivamen­te às Assembleia­s de Voto para exercermos o nosso direito de voto, de forma responsáve­l

A Nova Democracia encoraja a Comissão Nacional Eleitoral a prosseguir com as suas acções com serenidade como tem vindo a fazer no escrupulos­o respeito à Constituiç­ão da República deAngola e da legislação complement­ar, conducente­s à realização do escrutínio do dia 31 deAgosto.

Finalmente, apelamos ao bom senso e ao sentido de Estado de todos partidos e coligações de partidos políticos concorrent­es às eleições, para que evitem imiscuir-se nas acções de outros órgãos, respeitand­o o princípio da separação de poderes e interdepen­dência de funções e viver em consonânci­a ao código de conduta eleitoral.

Aos cidadãos eleitores vai o nosso reiterado apelo no sentido de todos irem ao voto para garantir a Paz, a Democracia e a Estabilida­de do nosso país.

(*) Porta-Voz da Nova Democracia

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