Túneis fechados entre Sinai e Gaza
EGIPTO
O Exército egípcio começou a fechar os túneis que ligam o lado egípcio da Península do Sinai à Faixa de Gaza na sequência do ataque, no domingo, que matou 16 soldados e polícias.
Fontes da segurança disseram ontem, à agência de notícias Mena, que as Forças Armadas fecharam vários túneis nas zonas não residenciais da cidade de Rafah, norte do Sinai, para impedir o contrabando de produtos a Gaza e a infiltração de pessoas.
A operação militar, afirmaram, vai continuar na zona fronteiriça, onde se presume existirem mais de 1.200 túneis.
As Forças Armadas e a Polícia continuam à procura, no sul da cidade de El Arish, Sheikh Zueid e Rafah, dos autores do atentado, noticiou a agência Mena. O Exército egípcio, que prometeu “vingar as mortes”, desencadeou uma operação militar no Sinai.
Confrontos no Sinai
A Polícia egípcia e activistas travaram ontem novos confrontos no Sinai, numa altura em que as forças de segurança tentam desalojar os islamitas da região, onde foram mortos 16 guardas fronteiriços, noticiou a imprensa do país.
A Nilo TV referiu que os confrontos ocorreram no exterior de uma delegacia de Polícia, em AlArich, norte do Sinai, um dia depois da operação do Exército egípcio, que matou 20 activistas.
O Exército egípcio disse que a operação terrestre e aérea contra “terroristas no Sinai” teve “êxito total” e que o objectivo era “assegurar o controlo, restabelecer a segurança na península e neutralizar os elementos terroristas armados”.