Consulado congolês inaugura edifício para aproximar serviços diplomáticos
PARA ATENDER O GRANDE NÚMERO DE PESSOAS Autoridades do Congo querem melhor acompanhamento de concidadãos
O Consulado da República do Congo, instalado na cidade de Cabinda há 30 anos, tem, desde terça-feira, um novo edifício, onde vão funcionar todos os serviços ligados à representação diplomático-consular na região.
O edifício está localizado na Avenida Agostinho Neto, no centro da cidade, e vem dar maior visibilidade ao funcionamento da missão, tendo em conta as relações históricas entre os dois povos e Estados.
O vice-cônsul congolês em Cabinda, Otsenguet Irchambot, disse que a infra-estrutura responde ao empenho e à qualidade exigida à representação diplomática. “A instalação do Consulado do Congo na prestigiosa Avenida Doutor Agostinho Neto, no bairro Mariem Ngouabi, é um símbolo histórico, e nós estamos gratos. Agora podemos dizer uns aos outros que a nossa missão está completa”, sustentou.
O diplomata destacou ainda a disponibilidade e empenho para garantir que o trabalho seja excelente, para o exercício da missão diplomática com destreza e muita responsabilidade.
Manuel Gomes, director do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) em Cabinda, que representou no acto a governadora provincial, Aldina da Lomba, considerou que as novas instalações consulares vão permitir, não só dar mais atenção à comunidade con- golesa em Cabinda, mas, sobretudo, facilitar a vida aos angolanos que pretenderem deslocar-se ao país vizinho, concretamente na obtenção de vistos. Citado pela Angop, o vice-cônsul geral da República do Congo em Cabinda, Otsenguet Irchambot, afirmou que mais de mil cidadãos do seu país, residentes na província, estão registados na instituição.
O diplomata indicou também que a situação migratória dos cidadãos congoleses no interior da província, relativamente à sua legalização, tem merecido atenção especial, sobretudo no que diz respeito ao cumprimento rigoroso da legislação angolana.
Otsenguet Irchambot realçou que, para evitar casos de repatriamentos constantes dos seus concidadãos, o consulado tem organizado encontros periódicos com a comunidade. “A nossa missão é fundamental no controlo dos nossos concidadãos, tendo em conta a imensidão da fronteira comum entre as repúblicas do Congo e de Angola”, realçou o diplomata da República do Congo Brazzaville, que destacou os laços de consanguinidade que unem os povos dos dois países.