Disputa renhida na luta pela presidência no judo
ASSEMBLEIA-GERAL PREPARA SUFRÁGIO
As eleições da Federação Angolana de Judo prevêem-se renhidas, já que concorrem ao cargo Quintino Cabral (presidente cessante) e N’zinga Apolo (vice-presidente demissionário).
N’zinga Apolo demarcou-se do elenco de Quintino Cabral, com o propósito de devolver o esplendor da modalidade.
AAssembleia-Geral extraordinária realiza-se hoje, às 15h00, no Grupo Desportivo da Banca, com quatro pontos em discussão, designadamente a leitura da acta anterior, apresentação do relatório e contas de 2012, ratificação da comissão eleitoral e marcação do escrutínio.
Quintino Cabral, que concorre para um segundo mandato, disse ao Jornal de Angola que pretende dar continuidade ao programa de acção que iniciou há quatro anos. “A minha recandidatura passa pelo cumprimento do programa de acção iniciado no ano de 2008. Fica sem sentido começar um programa e não o concluir”, esclareceu.
Sobre o seu programa, caso seja reconduzido, o candidato da lista A sublinhou que pretende tornar a Federação Angolana de Judo autónoma do ponto de vista financeiro, colocar dois atletas nos Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil, participar com regularidade nos torneios africanos por equipas de cadetes e juniores nas duas classes, e abrir centros de treino em quatro províncias.
Em declarações ao Jornal de Angola, o candidato da lista B, N’zinga Apolo, referiu que pretende dar uma lufada de ar fresco à modalidade, passando por um trabalho aturado na massificação.
“O trabalho nos escalões de formação é nulo. As pessoas não estão preocupadas com o desenvolvimento do judo, mas sim com fins lucrativos”, denunciou.
O antigo praticante e jogador internacional angolano mostrou-se confiante na sua eleição, adiantando que “os associados estão comigo”. “Eles querem mudança na federação. Vamos aguardar pelo pleito eleitoral”, afirmou N’zinga Apolo. A modalidade está implantada em onze províncias, nomeadamente Luanda, Cabinda, Zaire, Uíge, Kwanza-Norte, Malange, Bengo, Benguela, Huambo, Huíla e Namibe.