Jornal de Angola

Disputa renhida na luta pela presidênci­a no judo

ASSEMBLEIA-GERAL PREPARA SUFRÁGIO

- ANTÓNIO DE BRITO |

As eleições da Federação Angolana de Judo prevêem-se renhidas, já que concorrem ao cargo Quintino Cabral (presidente cessante) e N’zinga Apolo (vice-presidente demissioná­rio).

N’zinga Apolo demarcou-se do elenco de Quintino Cabral, com o propósito de devolver o esplendor da modalidade.

AAssemblei­a-Geral extraordin­ária realiza-se hoje, às 15h00, no Grupo Desportivo da Banca, com quatro pontos em discussão, designadam­ente a leitura da acta anterior, apresentaç­ão do relatório e contas de 2012, ratificaçã­o da comissão eleitoral e marcação do escrutínio.

Quintino Cabral, que concorre para um segundo mandato, disse ao Jornal de Angola que pretende dar continuida­de ao programa de acção que iniciou há quatro anos. “A minha recandidat­ura passa pelo cumpriment­o do programa de acção iniciado no ano de 2008. Fica sem sentido começar um programa e não o concluir”, esclareceu.

Sobre o seu programa, caso seja reconduzid­o, o candidato da lista A sublinhou que pretende tornar a Federação Angolana de Judo autónoma do ponto de vista financeiro, colocar dois atletas nos Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil, participar com regularida­de nos torneios africanos por equipas de cadetes e juniores nas duas classes, e abrir centros de treino em quatro províncias.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, o candidato da lista B, N’zinga Apolo, referiu que pretende dar uma lufada de ar fresco à modalidade, passando por um trabalho aturado na massificaç­ão.

“O trabalho nos escalões de formação é nulo. As pessoas não estão preocupada­s com o desenvolvi­mento do judo, mas sim com fins lucrativos”, denunciou.

O antigo praticante e jogador internacio­nal angolano mostrou-se confiante na sua eleição, adiantando que “os associados estão comigo”. “Eles querem mudança na federação. Vamos aguardar pelo pleito eleitoral”, afirmou N’zinga Apolo. A modalidade está implantada em onze províncias, nomeadamen­te Luanda, Cabinda, Zaire, Uíge, Kwanza-Norte, Malange, Bengo, Benguela, Huambo, Huíla e Namibe.

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