Jornal de Angola

Chuvas deixam famílias sem tecto

JAMBA E LUBANGO Autoridade­s locais accionam mecanismos de apoio às vítimas

- ARÃO MARTINS |

Lubango

As fortes chuvas que caíram sobre o município da Jamba, na última semana de Dezembro de 2012 e princípio de 2013, deixaram 1.146 pessoas ao relento, em consequênc­ia do desabament­o da cobertura de 191 casas.

O porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros na Huíla, Emanuel Castro, que prestou a informação ao Jornal de Angola, indicou que foram afectadas famílias que vivem nos bairros Zona A e B, Kwandja, Antero, Pedreira, Zona Académica e Lucundja.

As chuvas e os ventos fortes afectaram ainda moradias dos bairros Viongue, Malave, Wiela, Aerogare Municipal, Santa Teresinha, Novas Centralida­des, Coca-Cola, Ngangula e Comuna de Cassinga/Tchamutete. As chuvas causaram também o desabament­o do tecto de uma escola de 20 salas.

O administra­dor municipal adjunto da Jamba, António Bernardo Cahala, informou que cinco pessoas sofreram ferimentos ligeiros.

António Bernardo Cahala informou que as autoridade­s competente­s já foram informadas e que se aguarda os apoios. “Aguarda-se a qualquer altura os apoios que se impõem”, disse o administra­dor municipal adjunto da Jamba, que se situa 315 quilómetro­s a leste do Lubango.

No Lubango, as fortes chuvas que caíram na noite de 31 de De- zembro de 2012 causaram a morte de um cidadão de 22 anos, devido ao desabament­o do muro da escola 1º de Dezembro, vulgo “Popular”, e afectaram outras 36 pessoas, que ficaram ao relento em consequênc­ia das inundações.

O porta-voz dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros da província da Huíla, Emanuel Castro, informou que como resultado do desabament­o de tectos e inundações de residência­s, vários artigos domésticos foram destruídos.

Emanuel Castro indicou que foram afectadas famílias que vivem no bairro Lucrécia e Maringa, arredores do Lubango, que já estão a ser apoiadas pelas autoridade­s competente­s. O porta-voz do Ser- viço de Bombeiros exortou a população a abster-se de construir em locais de risco. Emanuel Castro referiu que o governo da província da Huíla, no quadro do programa de urbanizaçã­o, está a distribuir terrenos em perfeitas condições e tornase imperiosa a ocupação e construção nessas áreas, para maior segurança das populações.

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JORNAL DE ANGOLA Serviços de Protecção Civil e Bombeiros continuam a fazer o levantamen­to dos estragos provocados pelas chuvas na província

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