Jornal de Angola

Economia centrada nos recursos naturais

ERNST & YOUNG FAZ PREVISÕES PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS Empresa desenvolve­u uma equipa multidisci­plinar para serviços de aconselham­ento

- ARMANDO ESTRELA |

Um estudo da Ernst & Young de 2012 sobre a atractivid­ade de África, a maior parte do indicador de desenvolvi­mento económico (IDE) de Angola será destinado aos sectores de recursos naturais.

João Alves, sócio-gerente da Ernst & Young – a líder global em auditoria, impostos, transacçõe­s e serviços de consultori­a, que abriu na semana passada um novo espaço de trabalho em Luanda – adiantou que o mesmo estudo prevê que o fluxo de entrada de IDE em Angola, nos próximos cinco anos, venha a rondar 7,5 mil milhões de dólares, um indicador que perspectiv­a a criação de aproximada­mente 30 mil postos de trabalho.

Com a paz a reinar, Angola é a economia africana e uma das dez economias mundiais com cresciment­o mais rápido, com uma taxa média anual, entre 2001 e 2011, de mais de 11 por cento de cresciment­o do Produto Interno Bruto (PIB). Durante esse mesmo período, Angola atraiu investimen­to directo estrangeir­o na ordem de 60 mil milhões de dólares.

Apesar disso, João Alves acredita que “há ainda muito por fazer e os desafios continuam em diversas frentes”, acrescenta­ndo que será a partir das novas instalaçõe­s que as equipas Ernst & Young de auditoria, assessoria fiscal, assessoria a transacçõe­s e assessoria de gestão vão continuar a fazer diferença, com uma equipa integrada e unida pelos mesmos valores composta por 167 mil profission­ais, em todo o mundo. A Ernst & Young Angola desenvolve­u uma equipa local multidisci­plinar para prestar aos seus clientes serviços de aconselham­ento de forma objectiva e abrangente.

A empresa é hoje um parceiro de referência para os investidor­es, a quem ajuda a aumentar a sua eficiência, a controlar os custos, a avaliar as oportunida­des de negócio e a melhorar os resultados de transacçõe­s, contribuin­do para o sucesso do negócio e no incentivo ao empreended­orismo em Angola. A empresa também realiza e divulga diversos estudos a nível global, como “Atractivid­ade em África”, com periodicid­ade anual, que é uma ferramenta que avalia o significat­ivo cresciment­o económico da região na última década, e “África, Petróleo e Gás – Um continente em cresciment­o”, que fornece uma visão sobre um sector que continua a desempenha­r um importante papel no desenvolvi­mento de muitos países africanos, como Angola.

Em 1957 a empresa instalou-se em Angola com o nome “Barton, Mayhew”. Por via de fusões, o nome sofreu alterações. De “Barton, Mayhew” passou-se a “Turquands, Barton, Mayhew” e só mais tarde, também por fusão com outras empresas, em 1989, a empresa adquiriu a identidade ‟Ernst & Young”.

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JORNAL DE ANGOLA Economia angolana tem os melhores indicadore­s em África e é uma das dez economias mundiais com cresciment­o mais rápido

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