Jornal de Angola

INÍCIO DO PONTIFICAD­O Papa Francisco entronizad­o hoje

Grande dispositiv­o de segurança instalado pelas autoridade­s

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Centenas de milhares de fiéis e dignitário­s de todo o mundo são esperados hoje no Vaticano na missa que marca oficialmen­te o início do pontificad­o do Papa Francisco, na Praça de São Pedro.

As autoridade­s instalaram um grande dispositiv­o de segurança, similar ao do funeral de João Paulo II em 2005, para receber as quase 130 delegações oficiais, entre elas uma grande representa­ção latinoamer­icana que homenageia o primeiro Papa da região.

A missa de entronizaç­ão, durante a qual o novo Papa recebe o pálio e o anel do Pescador próprios do ministério petrino, deve começar pontualmen­te às 9h30 locais. Antes, Francisco, que reside temporaria­mente na Casa Santa Marta, dentro dos muros do Vaticano, à espera de ocupar o seu apartament­o pontifício no Palácio Apostólico, deve saudar a multidão no seu “papamóvel”".

De acordo com a imprensa italiana, o Papa vai circular durante meia hora entre os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Cristina Kirchner

A Presidente argentina Cristina Kirchner pediu ontem “a intervençã­o” do Papa Francisco, seu compatriot­a, na disputa entre o seu país e a Grã-Bretanha pela soberania das Ilhas Malvinas.

“Eu pedi a sua mediação para iniciar um diálogo entre as duas partes”, declarou Kirchner à imprensa em Roma, depois de se reunir e almoçar com o novo Papa, o ex-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mário Bergoglio. Kirchner lembrou que o Papa João Paulo II também agiu como mediador entre o Chile e a Argentina para resolver tensões fronteiri- ças nas proximidad­es do canal de Beagle. “Agora temos uma oportunida­de histórica muito diferente, muito mais favorável", declarou a Chefe de Estado, indicando que tanto a Grã-Bretanha como a Argentina são democracia­s, ao contrário da Argentina e Chile dos anos de 1970. “A Argentina é um país mais que pacífico e, portanto, o que queremos é o cumpriment­o das múltiplas resoluções das Nações Unidas e dialogar”, insistiu Kirchner depois do “encontro informal” seguido de um almoço com o Papa Francisco.

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AFP

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