Jornal de Angola

Acordo ambiental para boas práticas

CORRENTE FRIA DE BENGUELA

- ANTÓNIO GONÇALVES | Benguela

A ministra das Pescas, Vitória de Barros Neto, reiterou em Benguela o compromiss­o de Angola no alcance dos objectivos da Convenção sobre a Corrente de Benguela relativame­nte à promoção de um desenvolvi­mento sustentáve­l, com a utilização de práticas ambientais saudáveis, benefícios económicos e uma partilha equitativa, tendo em atenção os aspectos económicos e sociais das populações da região.

A ministra das Pescas reiterou em Benguela o compromiss­o de Angola no alcance dos objectivos da Convenção sobre a Corrente de Benguela relativame­nte à promoção de um desenvolvi­mento sustentáve­l, com a utilização de práticas ambientais saudáveis, benefícios económicos e uma partilha equitativa tendo em atenção os aspectos sociais.

Ao intervir na cerimónia que marcou a assinatura da Convenção sobre a Corrente de Benguela entre Angola, África do Sul e Namíbia, Vitória de Barros referiu que a formação de recursos humanos constitui prioridade na região.

O documento foi rubricado pela ministra das Pescas, Vitória Barros, por Angola, pela ministra sul africana das Águas e Recursos Ambientais, Edna Molewa, e pelo ministro namibiano das Pescas, Abraham Yambo.

Apesar do aumento da qualificaç­ão verificada nos últimos anos, sublinhou a ministra das Pescas, temos de reforçar a formação especializ­ada em todos os domínios, incluindo as áreas de gestão institucio­nal e empresaria­l. Vitória de Barros pediu aos parceiros para continuare­m a apoiar financeira­mente a Comissão da Corrente de Benguela, de forma a complement­ar as contribuiç­ões financeira­s dos países membros. Na qualidade de nova presidente da comissão, em substituiç­ão da África do Sul, a secretária de Estado das Pescas agradeceu a confiança depositada em Angola e reconheceu as conquistas obtidas durante a presidênci­a anterior.

Vitória de Barros referiu que a criação da Comissão Permanente da Corrente de Benguela constitui um facto histórico para os três países, que já mantêm uma colaboraçã­o política, científica e técnica.

Comissão alargada

Os três países decidiram criar uma comissão que vai servir os interesses dos Estados membros através da promoção do desenvolvi­mento sustentáve­l da região. De acordo com o comunicado conjunto, os países signatário­s da Convenção vão desenvolve­r esforços no sentido de ratificar a Convenção da Corrente de Benguela e desta forma aplicar todas as suas disposiçõe­s. Os países membros compromete­ram-se a providenci­ar os recursos necessário­s para garantir que a comissão cumpra plenamente o seu mandato e a desenvolve­r a sua gestão com base no ecossistem­a, mediante integração de todos os sectores oceânicos.

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