Rebelião síria utilizou armas químicas
ACUSA O GOVERNO DE DAMASCO Bashar al-assad pede ajuda a países emergentes para deter a violência
A conselheira do Presidente sírio Boussaina Chaabane disse que entregou uma mensagem de Bashar al-Assad ao homólogo Jacob Zuma, que preside no dia 26 à Cimeira dos BRICS, de que fazem parte aqueles países, durante a qual é analisada a situação na Síria.
“Na sua mensagem, o Presidente Bashar al-Assad pede a intervenção dos BRICS para deter a violência no seu país e favorecer a abertura ao diálogo”, disse Boussaina Chaabane.
Catherine Ashton
A chefe da política externa da União Europeia pediu prudência à iniciativa franco-britânica de levantar a restrição de armas para ajudar os rebeldes na Síria e chamou a atenção para o impacto de tal medida nas tentativas de se conseguir um acordo político naquele país.
Catherine Ashton disse que a União Europeia “precisa de pensar muito cuidadosamente” sobre o argumento francês e britânico, segundo o qual o levantamento do embargo encorajaria o Presidente Bashar alAssad a negociar. “Temos de ter certeza que não torna a situação mais difícil”, sublinhou Catherine Ashton.
Caterine Ashton referiu que Bruxelas deve consultar o mediador das Nações Unidas para a Síria, Lakhdar Brahimi, “sobre as consequências do levantamento do embargo nos esforços para uma negociação que acabe com a situação de guerra na Síria”. Vários governos da União Europeia, liderados pela Alemanha, opõe-se à iniciativa de Paris e de Londres de levantar o embargo de armas aos rebeldes sírios e pediram aos ministros dos Negócios Estrangeiros que discutam a questão na próxima semana.
Os críticos da iniciativa argumentam que armar os rebeldes pode encorajar a Rússia e o Irão a intensificarem o fornecimento de armas ao governo de Damasco e alimentar uma corrida armamentista.