Novas notas em circulação sexta-feira
LANÇAMENTO PROGRESSIVO BNA tem como objectivo dar maior fluidez e segurança às transacções
Um mês depois da introdução das moedas metálicas no mercado nacional, as notas da nova família do kwanza entram em circulação na próxima sexta-feira, conforme anunciou ontem o Banco Nacional de Angola (BNA).
Num comunicado, o BNA refere que a partir do próximo dia 22 de Março vão ser introduzidas no mercado as notas com as denominações de 50, 100, 200 e 500 kwanzas e, no dia 31 de Maio, as notas de mil, dois mil e cinco mil kwanzas.
As novas notas da família do Kwanza, além de homenagearem os Presidentes Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos destacam, como pano de fundo, a riqueza hidrográfica do país e realçam a identidade cultural angolana.
Em matéria de segurança, as novas notas apresentam características diferentes das actuais, de que se destacam a textura em alto-relevo e a marca de água.
Destacam-se, igualmente, em matéria de segurança, o filete metálico, um componente de deslocação de cor e a considerável melhoria da qualidade do papel, inserindo assim o kwanza dentro do padrão internacional de qualidade, garantindo maior confiança e segurança à moeda nacional.
O BNA informa que se trata de uma operação de substituição: “as notas da série de 1999 permanecem em circulação e devem ser naturalmente aceites em todas as transacções comerciais e financeiras, até à sua completa comutação pelo Banco Nacional de Angola”.
Todos os cidadãos e operadores comerciais têm acesso às novas notas, por via da rede comercial bancária. O banco central diz, a nota de
As novas cédulas apresentam características diferentes das actuais com destaque para as texturas em alto relevo imprensa, conta com o sentido de colaboração de toda a sociedade na preservação, em bom estado, das cédulas da nova família do kwanza, um activo que é símbolo de soberania nacional e que a todos compete conservar.
No acto de apresentação da nova família do kwanza, no princípio do ano, o governador do BNA, Massano Júnior, afastou qualquer possibilidade das novas notas causarem subida de preços, por a sua introdução ser progressiva e não alterar a quantidade na massa monetária em circulação. Para o governador do BNA, não se trata de uma troca, mas de uma simples substituição que vai acontecer de forma progressiva.
José Massano esclareceu que, além de trazer maior fluidez à economia e reduzir os custos com a sua emissão, a nova família de notas vem conferir maior segurança à moeda nacional.
Para evitar o efeito perverso do processo, o Banco Nacional de Angola tem vindo a realizar encontros com a sociedade civil, entre eles, operadores económicos de diversos sectores, esclarecendo-os sobre a finalidade da medida, os padrões de segurança e as características da nova família do kwanza.
No fabrico da nova família do kwanza, o Banco Nacional de Angola investiu quatro mil milhões de kwanzas, sendo três mil milhões em notas e os restantes mil milhões em moedas metálicas. Angola não fazia introdução de novas células no mercado há 14 anos, devido à situação de instabilidade política e económica que se vivia, chegando o país a registar altos níveis de inflação.