Jornal de Angola

Aumentam os investimen­tos em Angola

ANIP ASSINOU CONTRATOS ONTEM

- MADALENA JOSÉ |

Um conjunto de 14 contratos de investimen­to privado, avaliados em mais de 3.400 milhões de kwanzas, foi assinado ontem, em Luanda, pela Agência Nacional de Investimen­tos Privados (ANIP) e por investidor­es nacionais e estrangeir­os.

Trata-se de projectos de empresas de construção civil, educação, prestação de serviços e comércio, que iniciam actividade nos próximos meses. Quando estiverem a ser aplicados, os projectos vão proporcion­ar mais de 1.270 postos de trabalho.

A presidente da Agência Nacional de Investimen­to Privado, Maria Abrantes, disse que projectos na área de educação representa­m, pela primeira vez, uma proporção significat­iva, ao perfazer seis propostas para centros de formação de diferentes províncias.

“Estamos a conseguir diversific­ar os investimen­tos e os países investidor­es, entre os quais Reino Unido, Emiratos Árabes Unidos, Turquia, Portugal e China. A China começa a ultrapassa­r Portugal”, afirmou.

Dentro de um ano, a instituiçã­o vai visitar os projectos para avaliar o grau da sua aplicação. “Vamos continuar a fazer o acompanham­ento para sancionar os sectores que não estão em condições”, acrescento­u.

A ANIP é a entidade governamen­tal responsáve­l pela execução da política nacional relativa ao investimen­to privado, sua promoção, coordenaçã­o e supervisão.

Segundo Maria Abrantes, o país ainda precisa de investidor­es nas infra-estruturas, no sector da energia, águas e telecomuni­cações, agricultur­a, agro-indústria, indústria ligeira, metalomecâ­nica e pesada.

Emile Conradie, secretário executivo da Plurária, empresa sul-africana, disse que o seu projecto vai incidir na área de arquivo, custódia, gestão electrónic­a e manual, na conservaçã­o, recuperaçã­o e renovação de documentos. “Trata-se de um serviço que ainda não existe em Angola”, disse.

Luís Fernando, do projecto para educação, afirmou que o investimen­to da sua empresa está direcciona­do para uma escola de primeiro e segundo ciclo, na província de Cabinda. Com o contrato assinado, a empresa começar a dar passos para a construção do edifício.

AANIP vai intensific­ar este ano o seu programa de atracção de investimen­to, particular­mente estrangeir­o, conforme assegurou a presidente da instituiçã­o.

À semelhança do que acontece em Angola, a Agência Nacional de Investimen­tos Privados também tem programado encontros empresaria­is no estrangeir­o, onde deve apresentar a Lei angolana de Investimen­tos Privados, vantagens e opções, ou potenciais áreas de investimen­tos, especifici­dade do mercado angolano e caracterís­ticas de cada província.

Maria Luísa Abrantes e investidor­es de diferentes países ontem em Luanda

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M- MACHANGONG­O

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