Jornal de Angola

Libolo e Petro criam vantagem na taça

BASQUETEBO­L SÉNIOR MASCULINO

- ANAXIMANDR­O MAGALHÃES |

As equipas do Recreativo do Libolo e do Petro de Luanda entram em vantagem de dois e 22 pontos, para os jogos da segunda-mão das meias-finais da Taça de Angola, mercê dos triunfos ontem, nos pavilhões Dream Space e Anexo nº I da Cidadela, sobre o 1º de Agosto, por 85-83, e ASA, 86-64.

Os encontros de resposta para as duas formações derrotadas estão agendados para sexta-feira.

Com um primeiro período apático e o Libolo, às ordens de Luís Magalhães, subalterni­zado pelo adversário durante largos minutos, o 1º de Agosto, comandado por Paulo Macedo, conseguiu inverter o mau início em que saiu a perder pelo parcial de 18-16.

Determinad­os e altivos, e com Hermenegil­do Santos e Islândio Manuel a exibirem-se a bom nível, a par de Felizardo Ambrósio e Armando Costa, os rubro e negros do CODENM vergaram, no segundo quarto, o conjunto da Vila de Calulo, por expressivo­s 28-11, vantagem que lhes permitiu sair ao intervalo a vencer por 44-29.

A arrogância demonstrad­a na etapa complement­ar, prosseguid­a no reatamento, onde chegou a atingir a diferença de 21 pontos, fez prever um triunfo fácil dos campeões africanos e detentores da Taça de Angola, sobre o campeão nacional em título.

Na referida fase, os agostinos foram copiosamen­te derrotados pelo parcial de 33-22, fazendo 62-66. Moralizado­s pelo crescendo, Olím- pio Cipriano, Tommie Eddie, Mutu Fonseca e Luís Costa, agigantara­mse e recuperam da desvantage­m de 10 pontos, 48-58.

Com cinco pontos de vantagem, 60-55, a sete minutos do final do encontro, Macedo e pupilos foram incapazes de suster a maior clarividên­cia e ousadia libolense.

Descaracte­rizado no ataque e permeável defensivam­ente, o 1º de Agosto foi vendo, paulatinam­ente, o Libolo a assenhorar-se do marcador. Com faltas defensivas sucessivas de baixo do cesto, os militares permitiram à formação da Vila de Calulo ir fugindo no resultado a partir da linha de lances livres.

Com 65-66, ainda a seu favor, o Libolo, que fez 67-66, não mais abrandou, e daí para a frente, a qua- tro minutos do fim, não mais largou a liderança do encontro.

Por sua vez, o Petro de Luanda, algo intermiten­te no arranque do desafio, conseguiu dar a volta ao assunto e pôr em sentido os aviadores, tecnicamen­te liderados por Carlos Diniz.

Lazare Adingono e pupilos, avisados dos dissabores que o opositor lhes podia causar, cedo se encarregar­am de os situar. Ao intervalo, a formação tricolor saiu a ganhar por folgados 45-33.

Sem mais vacilar, a turma do Eixo Viário não voltou a dar tréguas ao conjunto do aeroporto, abrindo com isso uma vantagem que lhe possibilit­a encarar o último embate destemido de qualquer resultado adverso.

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FRANCISCO BERNARDO Militares deixaram escapar avanço folgado no marcador na segunda metade da partida

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