Jornal de Angola

Supertaça de Angola nas mãos do Libolo

Formação do Cuanza Sul conserva o troféu ganho em 2015

- ANTÓNIO DE BRITO |

O campeão nacional, Recreativo do Libolo, conquistou ontem a Supertaça de Angola, ao derrotar o FC Bravos do Maquis, detentor da Taça de Angola, por expressivo­s 6-0, em partida disputada no Estádio Municipal dos Coqueiros, em Luanda.

O campeão nacional, Recreativo do Libolo, conquistou ontem a Supertaça de Angola, ao derrotar o FC Bravos do Maquis, detentor da Taça de Angola, por expressivo­s 6-0, em partida disputada no Estádio Municipal dos Coqueiros, em Luanda.

A equipa de João Paulo Costa entrou melhor no jogo, porque na qualidade de campeão nacional em título estava obrigada a vencer, de modo a arrebatar o primeiro troféu da nova época futebolíst­ica.

Com o tradiciona­l sistema táctico 4X3X3, a formação do Cuanza Sul dominava as operações de jogo, com transições rápidas de trás para a frente, dificultan­do a estratégia do FC Bravos do Maquis. O Recreativo do Libolo chegava com relativa facilidade à baliza defendida por Lami.

Aos três minutos, Freddy desperdiço­u uma grande penalidade, após derrube na área do atacante brasileiro Luís Filipe. Depois do tento falhado, o Libolo transfigur­ou-se, pois procurava a todo o custo o golo inaugural.

Para compensar o penálti falhado, Freddy aos 20 minutos marcou um soberbo golo, depois de ter contornado os dois defesas do Maquis. Vado ainda tentou evitar o golo, mas acabou por introduzir a bola na baliza.

O FC Bravos do Maquis apresentou-se sem ritmo competitiv­o, com o habitual sistema táctico 4X5X1. Na pré-época, o FC Bravos do Maquis não fez qualquer jogo amistoso. Por isso, os pupilos de Mariano Júlio tiveram grandes dificuldad­es em contrariar a estratégia montada por João Paulo Costa.

Volvidos oito minutos, o campeão angolano aumentou a vantagem para 2-0, com um golaço do capitão Sidney, aproveitan­do uma falha de marcação dos centrais do vencedor da Taça de Angola. Apercebend­o-se das debilidade­s do conjunto adversário, a equipa da vila de Calulo manteve a toada de jogo, com o objectivo de construir um resultado histórico, saindo a vencer por 2-0 ao intervalo.

No regresso dos balneários, o Recreativo do Libolo surgiu com a mesma disposição com que se apresentou no primeiro tempo, povoando o meio-campo contrário, com os médios a surgirem nos corredores laterais, para finalizar com cruzamento­s as jogadas. Com a velocidade imprimida pelo Libolo, a equipa do Maquis res- sentiu-se do cansaço e desaparece­u no jogo, justifican­do plenamente o desnivelad­o resultado. Na segunda metade, os quatro golos do Recreativo do Libolo foram marcados por David Kuajica, aos 57 minutos, Brito aos 62, Luís Filipe aos 82 e Erivaldo aos 89 minutos. O trio de arbitragem chefiado por Benjamim Andrade não teve qualquer influência no histórico resultado, passou à margem do jogo.

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JOSÉ COLA “Capitão” Sidney do Libolo ergue o troféu
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M.MACHANGONG­O Equipa da vila de Calulo inflige humilhante derrota ao Bravos do Maquis e conquista a Supertaça na abertura da época futebolíst­ica

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