Supertaça de Angola nas mãos do Libolo
Formação do Cuanza Sul conserva o troféu ganho em 2015
O campeão nacional, Recreativo do Libolo, conquistou ontem a Supertaça de Angola, ao derrotar o FC Bravos do Maquis, detentor da Taça de Angola, por expressivos 6-0, em partida disputada no Estádio Municipal dos Coqueiros, em Luanda.
O campeão nacional, Recreativo do Libolo, conquistou ontem a Supertaça de Angola, ao derrotar o FC Bravos do Maquis, detentor da Taça de Angola, por expressivos 6-0, em partida disputada no Estádio Municipal dos Coqueiros, em Luanda.
A equipa de João Paulo Costa entrou melhor no jogo, porque na qualidade de campeão nacional em título estava obrigada a vencer, de modo a arrebatar o primeiro troféu da nova época futebolística.
Com o tradicional sistema táctico 4X3X3, a formação do Cuanza Sul dominava as operações de jogo, com transições rápidas de trás para a frente, dificultando a estratégia do FC Bravos do Maquis. O Recreativo do Libolo chegava com relativa facilidade à baliza defendida por Lami.
Aos três minutos, Freddy desperdiçou uma grande penalidade, após derrube na área do atacante brasileiro Luís Filipe. Depois do tento falhado, o Libolo transfigurou-se, pois procurava a todo o custo o golo inaugural.
Para compensar o penálti falhado, Freddy aos 20 minutos marcou um soberbo golo, depois de ter contornado os dois defesas do Maquis. Vado ainda tentou evitar o golo, mas acabou por introduzir a bola na baliza.
O FC Bravos do Maquis apresentou-se sem ritmo competitivo, com o habitual sistema táctico 4X5X1. Na pré-época, o FC Bravos do Maquis não fez qualquer jogo amistoso. Por isso, os pupilos de Mariano Júlio tiveram grandes dificuldades em contrariar a estratégia montada por João Paulo Costa.
Volvidos oito minutos, o campeão angolano aumentou a vantagem para 2-0, com um golaço do capitão Sidney, aproveitando uma falha de marcação dos centrais do vencedor da Taça de Angola. Apercebendo-se das debilidades do conjunto adversário, a equipa da vila de Calulo manteve a toada de jogo, com o objectivo de construir um resultado histórico, saindo a vencer por 2-0 ao intervalo.
No regresso dos balneários, o Recreativo do Libolo surgiu com a mesma disposição com que se apresentou no primeiro tempo, povoando o meio-campo contrário, com os médios a surgirem nos corredores laterais, para finalizar com cruzamentos as jogadas. Com a velocidade imprimida pelo Libolo, a equipa do Maquis res- sentiu-se do cansaço e desapareceu no jogo, justificando plenamente o desnivelado resultado. Na segunda metade, os quatro golos do Recreativo do Libolo foram marcados por David Kuajica, aos 57 minutos, Brito aos 62, Luís Filipe aos 82 e Erivaldo aos 89 minutos. O trio de arbitragem chefiado por Benjamim Andrade não teve qualquer influência no histórico resultado, passou à margem do jogo.