Ataque de Munique preparado há um ano
A investigação do tiroteio de Munique continua a decorrer e ontem, em conferência de imprensa, o inspector da polícia Robert Heimberger avançou que Ali David Sonboly “estava a preparar esta acção há um ano”.
Para sustentarem esta tese, bem como a de que o jovem de 18 anos era obcecado por tiroteios, as autoridades revelaram que no quarto de Ali encontraram fotografias de uma visita que este fez à escola de Winnenden, no sudoeste da Alemanha. Esta escola foi palco de um tiroteio em 2009, quando um antigo aluno de 17 anos assassinou 15 colegas e se suicidou de seguida.
Ainda de acordo com a polícia da Baviera, o jovem nascido na Alemanha e filho de pais iranianos não escolheu de forma específica as suas vítimas. Desta forma, a polícia defende que este não foi um ataque contra estrangeiros, contrariamente ao que alguns meios de comunicação social referiram para justificar as nacionalidades das vítimas.
Segundo o inspector da polícia bávara, o local onde o tiroteio teve lugar é frequentado sobretudo por estrangeiros ou alemães de origem estrangeira, facto que explica a presença maioritária destes entre as vítimas. Entre os mortos, três eram cidadãos do Kosovo, três tinham nacionalidade turca e uma grega.
Uma responsável da polícia municipal de Nice disse ontem ter sofrido pressões do Ministério do Interior francês para alterar o relatório sobre o dispositivo de segurança destacado para o local onde ocorreu o ataque de 14 de Julho. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, já reagiu a estas declarações, considerando tratar-se de “graves acusações” e anunciou que vai apresentar uma queixa por difamação.
Mandatários de candidaturas às eleições presidências de 17 de Julho, em São Tomé e Príncipe, exigem a demissão, imediata, do presidente da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), Alberto Pereira. Em conferências de imprensa separadas, sexta-feira, em São Tomé, as candidaturas do presidente cessante, Pinto da Costa, de Maria das Neves, e dos partidos MLSTP/PSD e MDFM/PL alegam graves irregularidades protagonizadas pela CEN.