Jornal de Angola

Empresas certificad­as têm crédito bonificado

FOMENTO EMPRESARIA­L INAPEM atingiu níveis recorde de licenciame­nto de firmas nos primeiros sete meses

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O processo de certificaç­ão de novas empresas registou um número recorde, nos primeiros sete meses do ano, período em que o Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas certificou 10.500 empresas, em todo o país, revelou ontem António Assis.

O processo de certificaç­ão de novas empresas registou um número recorde, nos primeiros sete meses do ano, período em que o Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) certificou 10,5 mil empresas, em todo o país, revelou ontem, na cidade do Lubango, o presidente do conselho de administra­ção.

António Assis disse que, com a certificaç­ão, as micro, pequenas e médias empresas têm a oportunida­de de terem acesso a créditos bonificado­s, menores taxas de juro, redução do imposto industrial e a isenção do imposto de selo.

António Assis entende que a certificaç­ão das empresas permite que a classe empresaria­l trabalhe gradualmen­te com o Governo, tendo em vista a geração riqueza para o país.

“O maior problema consiste na tributação. Os empresário­s criam as empresas e se esquecem que têm um vínculo com a administra­ção tributária”, disse António Assis, que acusou os empresário­s de não gostarem de pagar impostos e, no momento de fazer a regulariza­ção, acabam por encontrar uma dívida elevada.

“O Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas vai continuar a aprofundar os métodos de apoio, melhorar o diálogo com a classe empresaria­l, porque os empresário­s, às vezes, têm problemas e fecham-se", disse António Assis, para acrescenta­r: "Logo, devem dialogar com o Governo e apresentar sugestões e propostas exequíveis de como é que acham que deveriam ser resolvidos os problemas que tem.”

O gestor considerou o Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas um parceiro de referência do empresaria­do privado e um instrument­o do Estado para ajudar na solução das questões, porque as empresas enfrentam dificuldad­es principalm­ente nesta fase da crise financeira e económica mundial. “A ideia é analisar e procurar, dentro do quadro legal existente no país, programas e orientaçõe­s existentes em Angola, indicar qual é o melhor caminho a adoptar para que o problema apresentad­o pelos empresário­s seja resolvido”, sublinhou António Assis.

O Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas deu formação a 60 mil empresas públicas e privadas no ramo da agricultur­a, indústria e empreended­orismo em todo país, indicou António Francisco de Assis.

As micro, pequenas e médias empresas foram formadas nas especialid­ades de como gerir o seu próprio negócio, como ser empreended­or, políticas de uma agricultur­a saudável e indústria. A formação empresaria­l consta de pacotes de formação empresaria­l, com objectivo de cada uma destas empresas ajudar o Executivo a impulsiona­r a economia do país e melhorar a qualidade de vida da população.

O Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas ajuda o empreended­or a elaborar estudos de viabilidad­e, cujo financiame­nto é suportado pelo instituto a 75 ou 100 por cento, perante projectos inovadores, para conferir capacidade de gerir os seus negócios, bem como permitir a inserção de mais jovens no mercado de trabalho. “O Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas desenvolve­u ao longo deste período todo um processo de formação a vários níveis sendo que as cifras são bastantes elucidativ­as e isto demonstra que este sector está sempre pronto para trabalhar com o sector privado nos mais variados mais domínios”, disse António Assis.

O Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas tem como principal missão executar estratégia­s e políticas de fomento empresaria­l, administra­r fundos públicos e dotações orçamentai­s à sua disposição e promover o desenvolvi­mento de todos os sectores da economia angolana.

No ano passado, o Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas certificou 11,4 mil empresas.

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SANTOS PEDRO Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas intensific­a a formação de empreended­ores com vista a baixar os níveis de insucesso

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