Caem preços dos produtos da cesta básica no Cunene
O preço dos produtos da cesta básica, nos principais supermercados, lojas e mercados informais de Ondjiva registaram uma ligeira redução, comparativamente ao mês passado.
Numa ronda efectuada pelo Jornal de Angola aos centros comerciais constatou-se uma ligeira redução no preço de alguns produtos que compõem a cesta básica, com realce para o açúcar, que chegou a custar 900 kwanzas o quilo e actualmente é comercializado a 400 kwanzas, uma redução de 300 kwanzas.
O saco de arroz de 25 quilogramas antes custava 13.500 kwanzas e agora reduziu para 10.000 kwanzas a 11.500 mil kwanzas, a caixa de óleo de alimentar custava 13.000 kwanzas e baixou para 11.000 kwanzas, enquanto a caixa de massa de tomate baixou de 4.000 kwanzas para 3.500 kwanzas.
O leite Nido e a massa alimentar não reduziram os preços, pois a lata está a ser comercializada a 3.800 kwanzas e antes custava 3.000 kwanzas, ao passo que a massa alimentar está a ser comercializada ao mesmo preço de 4.800 kwanzas.
Maria António, funcionária pública, afirmou que se registou uma ligeira redução de produtos da cesta básica, comparativamente aos últimos meses. Acrescentou que alguns produtos mantêm os preços altos, como é caso do óleo alimentar, leite em pó e massa alimentar.
Margarida Ndevasseka, vendedora no mercado informal de Ondjiva, afirmou que os preços baixos significam um alívio para a economia das famílias. “A situação dos preços dos alimentos é ainda preocupante, apesar de uma ligeira baixa”, desabafou.
Margarida defende a listagem dos produtos da cesta básica e vigilância aos agentes económicos, para se evitar a especulação.
Acrescentou que o preço médio oficial foi uma medida acertada, porque permite que os especuladores não tenham espaço de manobra”.
O professor Pascoal João disse que a baixa dos preços vai ajudar os consumidores a fazer uma certa poupança do salário e elaborar, da melhor forma, o orçamento familiar, tendo em conta a aquisição de produtos alimentares em preços acessíveis.
“Esperamos que os preços dos produtos alimentares, mobiliários e material de construção continuem a baixar no mercado, o que vai aumentar o poder de compra”, afirmou Pascoal João.