Automobilistas na região pedem obras nas estradas
Automobilistas que circulam no troço rodoviário entre a Quibala e Uaco Cungo, na província do Cuanza Sul, clamam pela sua reabilitação, devido ao seu avançado estado de degradação.
Em declarações à Angop, os automobilistas alertam para a necessidade de uma intervenção no troço de 75 quilómetros de estrada , cuja degradação compromete o desenvolvimento da localidade.
O taxista Jorge Miguel adiantou que o mau estado da estrada tem dificultado a circulação e provocado danos nas viaturas.
Referiu ser imperioso que as estruturas de direito resolvam a situação, tendo em conta o período chuvoso. Para o empresário Domingos Pedro, a situação da estrada é crítica, visto que o mau estado da mesma tem impedido que haja investimentos na região. “Os buracos que surgem na estrada vão aumentando diariamente, sem nenhuma intervenção de quem de direito”, lamentou.
O soba Pedro António manifestouse constrangido com o mau estado da via, visto que para chegar ao município da Quilenda demora-se mais de três horas. A Angop apurou de uma fonte da administração local que está em curso um trabalho de levantamento para a reabilitação da via.
Recém-licenciados
O vice-governador provincial do Cuanza Sul para o sector económico, Franklim Fortunato e Silva, aconselhou ontem os recém-licenciados dos cursos de Enfermagem, Contabilidade e Gestão, Agronomia, Zootecnia e Gestão Agrária a envolverem-se e contribuírem na promoção do bem-estar, progresso e desenvolvimento.
Franklim Fortunato e Silva, que falava à margem da cerimónia de outorga de diplomas de licenciados e bacharéis pelo Instituto Superior Politécnico, adiantou que o percurso académico de qualquer cidadão deve culminar com a sua participação no desenvolvimento da região em que está integrado.
“É necessário que os recém-formados tenham maior empenho, dedicação, bem como humanismo e solidariedade no exercício das funções futuras, como valores que devem ser cultivados, pois só assim demonstrarão o seu comprometimento com a prestação de um serviço digno de realce e que tenha impacto positivo na vida das comunidades”, disse Franklim Fortunato e Silva, que acrescentou que o Governo está aberto a todas as propostas para a inserção dos quadros no mercado de trabalho.
“O Governo aposta na contínua formação dos jovens, por meio da criação de vários mecanismos, com destaque para o Plano Nacional de Formação de Quadros”, disse Franklim Fortunato, que salientou que o desenvolvimento integral do país depende da formação de recursos humanos, que saibam responder aos actuais desafios.