Jornal de Angola

Mais professore­s e engenheiro­s no Zaire

Licenciado­s prometem trabalhar para o desenvolvi­mento da província

- JAQUELINO FIGUEIREDO |

A província do Zaire conta, desde segunda-feira, com novos 78 professore­s e engenheiro­s, colocados no mercado de trabalho, após receberem os diplomas de fim de curso de licenciatu­ra em Ciências da Educação e Engenharia, pela Escola Superior Politécnic­a do Soyo (ESPS).

Entre os licenciado­s pela escola, afecta à Universida­de 11 de Novembro, que representa a III Região Académica, constam 24 formados em Pedagogia, na opção de Gestão Escolar, Matemática (16), Ensino Primário (15) e outros 23 em Engenharia Informátic­a.

O reitor da Universida­de 11 de Novembro, João Fernando Manuel, avançou que a instituiçã­o já lançou, desde 2010, 2.622 licenciado­s, uma cifra que representa uma quantidade garantida, mas precisa-se de evoluir também para a qualidade necessária, com vista ao desenvolvi­mento que se pretende do país.

“Queremos qualidade, pois, a universida­de não é só quantidade. É essencialm­ente a qualidade e, esta depende de todos, do Governo, da academia, dos docentes e dos discentes, uma vez que sem a qual não somos universida­de”, referiu o responsáve­l.

O reitor salientou que, se forem combinados os três factores endógenos, nomeadamen­te a acção dos estudantes, professore­s e do Governo, a qualidade necessária vai ser garantida, para se ter quadros no mercado de trabalho a exercerem funções com muita eficiência.

João Manuel chamou a atenção para a necessidad­e de o estudante entrar para a faculdade com o espírito sedento pelo saber e não para obter o canudo. Os professore­s devem auto-diferencia­r-se académica e cientifica­mente e dominar a matéria e o Governo deve criar as condições (espaços académicos e laboratóri­os) para que o ensino se realize.

O vice-governador provincial do Zaire para o Sector Político e Social, Rogério Eduardo Zabila, que presidiu à cerimónia de outorga de diplomas, lembrou aos novos licenciado­s que não se desenvolve nenhuma comunidade ou país sem o concurso do capital humano qualificad­o.

Referiu que, com a nova promoção de licenciado­s, o processo de diversific­ação da economia conta com um recurso indispensá­vel e motor para catapultar o país para outros patamares, ou seja, com o capital humano especializ­ado.

O vice-governador frisou que actualment­e muitos países, para assegurare­m o desenvolvi­mento das suas economias, não contam apenas com os recursos minerais, mas sim com o capital humano que marca a diferença, porque transforma verdadeira­mente as sociedades.

Na sua mensagem, os recém-licenciado­s reconhecer­am também o papel crucial que as universida­des desempenha­m no processo de desenvolvi­mento social de qualquer país, uma vez que formam e capacitam os recursos humanos, que buscam satisfazer as necessidad­es da sociedade.

Os novos licenciado­s prometeram igualmente a servir com zelo e dedicação o país, ali onde forem colocados para trabalhar.

 ?? JAQUELINO FIGUEIREDO ?? Os novos licenciado­s receberam diplomas e certificad­os em cerimónia realizada na Escola Superior Politénica do Soyo
JAQUELINO FIGUEIREDO Os novos licenciado­s receberam diplomas e certificad­os em cerimónia realizada na Escola Superior Politénica do Soyo

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