Taxa complica vida dos ginastas
A falta de pagamento da taxa anual, no valor de 5.820 francos suíços, equivalente a seis mil dólares, à Confederação Africana de Ginástica, pode complicar os objectivos das Selecções Nacionais de seniores e juniores, em ambos os sexos, que disputam o Campeonato Africano em Windoechk.
A falta de pagamento, que devia ser feito pelo Ministério da Juventude e Desporto (MINJUD), obrigou a organização da prova a retirar os atletas do hotel em que estavam hospedados. Dirigentes do MINJUD e da Federação Angolana de Ginástica (FAG) estão a envidar esforços, no sentido de regularizar a situação.
Apesar desta contrariedade, a Selecção Nacional de ginástica rítmica júnior feminina de conjunto conquistou uma medalha de bronze e a sénior arrebatou outra de ouro. Angola também está apurada para outra final da mesma categoria.
Os ginastas das disciplinas de trampolim, duplo mini e tumbling começam a competir amanhã. As selecções disputam a competição continental com o objectivo de revalidar o título conquistado em 2014. Argélia, Angola, Egipto, Tunísia, África do Sul, Zimbabwe e Namíbia são os países participantes no “Africano”.
O grupo de 26 atletas trabalha às ordens dos técnicos João Castelo e Larissa Ribeiro.
Horácio Pita-Grós, Francisco Costa, Luqueni Agostinho, Gerson Samuliu, Carlos Rodrigues, José Epalanga e Ervanarito António (masculinos). Marice Sitaqui, Clidinadia António, Julmira Segunda, Semba Mahula, Isabel Epandi, Florencia Mussende, Laurieta Chiteculo, Adriana Chividinca, Amarilda Sahoca, Benita Gangula, Jandira Henriques, Beniude Pangelepo, Margarida Cabral, Beatriz Kasselo, Iolanda António, Eunice Ferreira, Alice Tomas, Sofia Higino e Ana Mpanzu (femininos) são os ginastas a disposição dos técnicos nacionais.
Elsa Pitra, vice-presidente da FAG, chefia a caravana. No “Africano” de 2014, Angola conquistou 53 medalhas, sendo seis de ouro, 27 de prata e 20 de bronze.