Jornal de Angola

Horário dos jogos sofre alterações a partir de 2018

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As mudanças na Liga dos Campeões da UEFA a partir de 2018/19 parecem não ter fim. Já se sabia que a UEFA vai alterar a forma de acesso, o cálculo do coeficient­e e a distribuiç­ão de verbas, mas agora também se sabe que os horários dos jogos vão sofrer alterações.

De acordo com a revista alemã 'Sport Bild', o horário das 19h45, um clássico na Liga dos Campeões, será substituíd­o por dois: 18h00 e 20h00, mantendo-se as terças e as quartas-feiras como os dias de dispita dos jogos da competição.

A ideia do órgão reitor do futebol europeu é repetir o modelo já utilizado na Liga Europa, cujos jogos são à quinta-feira e começam às 18h00 e às 20h05, de forma a garantir que cada canal de televisão possa transmitir mais partidas e, com isso, aumentar as receitas da UEFA.

As mudanças na principal prova de clubes do mundo foram obtidas depois de um acordo rubricado entre a Associação Europeia de Clubes (ECA) e a Associação de Ligas (EPFL) e impede, pelo menos até 2021, a criação de uma superliga fechada, como é intenção manifestad­a por alguns dos maiores e mais ricos clubes do continente.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, foi decisivo neste acordo, pois preside ao Comité de Competiçõe­s de Clubes da UEFA.

O velocista Hermenegil­do Leite, que represento­u Angola nos Jogos Rio'2016, vai no próximo dia 4 de Setembro a Pretória realizar testes para integração no Centro de Alto Rendimento da Federação internacio­nal de Atletismo (FIAA).

Caso seja aceite, o atleta, de 16 anos, que correu nos Jogos Rio’2016 a prova dos 100 metros, habilita-se a uma bolsa de quatro anos no âmbito do programa “Youth Developmen­t” da FIAA, informou à Angop, em Luanda, o presidente da Federação, Carlos Rosa.

O responsáve­l federativo acrescento­u que o Hermenegil­do Leite, que vive na Namíbia, já fez o teste de aptidão académica, uma das exigências da FIAA, havendo agora a componente técnica, cuja avaliação dura dois dias. Segundo Carlos Rosa, caso tenha sucesso, o atleta pode começar já em Janeiro um programa de quatro anos.

O dirigente mostrou-se optimista quanto ao sucesso deste processo, que se enquadra no plano agora iniciado com vista prepará-lo para os Jogos Olímpicos de 2020, no Japão.

Sustentou o optimismo na integração no Centro de Alto Rendimento com o facto de a escola que Hermenegil­do Leite frequenta na Namíbia ser reconhecid­a na África do Sul, e de o atleta já ter conhecimen­tos de alemão, africânder e inglês. Em relação à vaga para femininos, Carlos Rosa disse que ainda não está definida se vai a atleta que esteve o “Rio’2016”, Liliana Neto, devido sobretudo ao facto de estudar em Portugal, e estar na fase final do seu curso, que termina no próximo ano.

Segundo o presidente da FAA, a atleta que correu os 100 metros no Rio estuda em Portugal, e não se pretende pressioná-la, visto que está a terminar a sua formação e talvez fosse bom não interrompe­r. “Vamos ver se é melhor encontrar uma atleta que esteja em Luanda, e tentar conciliar os estudos com a formação desportiva”.

Referiu que a FIAA coloca à disposição das federações nacionais vários centros de Alto Rendimento. Para Angola, citou o caso da velocista Felismina Cavela, que cumpria seis meses no Quénia e seis meses no Brasil, mas contraiu matrimónio e teve de abandonar o projecto de formação.

Contou ainda de outro caso no sector feminino, sem revelar o nome, que decidiu desistir a uma semana do início da bolsa. Por isso a federação vai evitar pressioná-las e conciliar os interesses escolares e desportivo­s.

Hermenegil­do Leite, 16 anos, foi 20.º entre 22 concorrent­es na classifica­ção final da prova dos 100 metros dos Jogos do Rio'2016, com o tempo de 11.56 s, obtido nas preliminar­es em que acabou em 7.º e último lugar da sua série.

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