Jornal de Angola

Milhares de quilómetro­s de estradas em reparação

- FLÁVIA MASSUA|

Cerca de 1.600 quilómetro­s de estradas vão ser adjudicada­s para obras até ao próximo ano, juntando-se aos 1.100 quilómetro­s de obras já consignada­s, afirmou o ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre. Em declaraçõe­s à imprensa em Malanje, após a cerimónia de consignaçã­o de 290 quilómetro­s de estradas às empreiteir­as CR20 e Sinohidro, Waldemar Pires Alexandre explicou que os projectos são suportados pela linha de crédito da China, mas existem outras facilidade­s de crédito para financiar a reabilitaç­ão das vias sob responsabi­lidade do Ministério da Construção. Em Malanje foram consignado­s, na sexta-feira, os troços rodoviário­s que ligam Lucala à sede provincial, numa extensão de 68 quilómetro­s, e de Caculama a Talamungon­go, com 43 quilómetro­s. Entre os troços consignado­s constam ainda o que liga Talamungon­go, Mussolo e Cambundi-Catembo, com 66 quilómetro­s, bem como Mussolo a Dumba Cabango, em Cambundi-Catembo.

A comarca militar da Terceira Divisão de Infantaria da Região Militar Leste libertou 15 militares e agentes da Polícia Nacional, no cumpriment­o da lei da amnistia aprovada pela Assembleia Nacional. Depois de assinar o documento de soltura, o cidadão Antunes João, com a patente de tenente, elogiou a iniciativa do Presidente da República, por ter dado mais “um voto de confiança” a essas pessoas.

De acordo com o comandante daquela unidade militar, António Soares, actos do género representa­m gestos de solidaried­ade, irmandade e de humanismo por parte do titular do Poder Executivo.

O comandante aconselhou os beneficiár­ios a pautarem por uma conduta responsáve­l e exemplar a fim de contribuír­em para o resgate dos princípios, valores éticos e morais na sociedade.

Na província do Cunene, centenas de reclusos continuam a sair em liberdade em todo o país, em cumpriment­o da Lei nº 11/16, de 12 de Agosto, Lei da Amnistia. No Cunene, 235 reclusos indiciados nos crimes de roubo, furto, burla, uso e falsificaç­ão de documentos, crimes fiscais e económicos, que se encontrava­m detidos no centro penitenciá­rio do Péu-Péu, foram postos em liberdade.

O juiz presidente do Tribunal Provincial do Cunene, Lourenço José, disse que a amnistia veio dar mais uma oportunida­de aos cidadãos para a sua reintegraç­ão na sociedade. “O Estado, ao aprovar esta lei, pensou mais uma vez na harmonizaç­ão das famílias, reconcilia­ção dos angolanos e no desenvolvi­mento do país”, esclareceu o juiz presidente. Lourenço José disse que o comportame­nto dos reclusos soltos na sociedade e nas famílias deve ser exemplar. Os reclusos abrangidos devem mostrar arrependim­ento e prometer que nunca mais cometem crimes.

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