Jornal de Angola

Rosberg encurta avanço de Hamilton

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O Mundial de Pilotos da Fórmula 1 está ao rubro, com Lewis Hamilton no primeiro lugar, com 250 pontos, e Nico Rosberg dois pontos atrás, depois de o alemão ter ganho ontem o GP da Itália.

Rosberg teve um começo de temporada arrasador, ao ganhar as quatro primeiras corridas coincidind­o com um início muito problemáti­co para Hamilton. O inglês só à sexta corrida, no Mónaco, conseguiu o primeiro triunfo num grande prémio.

Ao longo da temporada, Rosberg chegou a ter uma vantagem de 43 pontos sobre Hamilton. Até o campeão do mundo começar a recuperar. E fê-lo de tal forma que, também com uma série de quatro vitórias, conseguiu não só recuperar como chegou aos 19 pontos de vantagem sobre o companheir­o de equipa.

A paragem de verão parece ter feito melhor ao alemão, em termos de resultados finais. Nico Rosberg venceu em Spa e em Monza – duas estreias para si. Hamilton fez uma excelente prova na Bélgica, fez um péssimo arranque em Itália.

O resultado prático é que, dada a superiorid­ade dos Mercedes face aos adversário­s, Rosberg fez duas corridas sem erros e fez tudo o que lhe competia. O resultado em pontos é que, se a Mercedes disputa um campeonato à parte, os seus dois pilotos vão discutir o título quase como se começassem do zero.

É certo que dois pontos podem fazer uma diferença no fim, mas, para quem está (praticamen­te) sempre nos dois primeiros lugares (pela lógica) não serão quase nada. E o que é mais certo ainda é que, nesta altura, já só há sete grandes prémios para disputar: Singapura, Malásia, Japão, Estados Unidos, México, Brasil e Abu Dhabi.

Os dois pilotos da Mercedes estavam lado a lado na grelha de partida, com Lewis Hamilton na “pole position”. Se o inglês afirma que o seu mau arranque foi decisivo para ter ficado a ver Nico Rosberg vencer em Monza, o alemão elogia também a sua partida como determinan­te para ter vencido o GP da Itália. “Esteve tudo na partida. Eu tive um arranque espectacul­ar e isso determinou a vitória. Esteve tudo aí…”, analisou Rosberg assumindo que a partida era sua “grande oportunida­de” para contrariar o colega de equipa e que essa sua aposta “correu de forma fantástica”.

Ainda sem saber o que de errado aconteceu, Lewis Hamilton disparou: “Tenho a certeza de que não foi um erro meu. Sei que a minha equipa entrou em pânico a pensar que eu ia estar zangado o resto da corrida e quando voltei quis pô-los à vontade”.

“Não sei o que aconteceu, as rodas patinaram, vou ver qual foi o verdadeiro problema”, disse após a corrida, reconhecen­do que pouco mais pôde fazer depois para evitar o triunfo do colega de equipa: “Claro que foi isso que decidiu a corrida e fiz o melhor por recuperar.”

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AFP Disputa do título Mundial de Pilotos está mais acesa depois da corrrida de Monza

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