Evaristo Carvalho promete reformas
O novo Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, empossado sábado no cargo, declarou apoio ao governo para profundas reformas e modernização do país, visando o bem estar económico, social e cultural para todos os sãotomenses. Evaristo Carvalho reafirmou que pretende tudo fazer para promover o bem-estar económico, social e cultural do povo sãotomense. Pinto da Costa esteve no acto de posse.
O novo Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, empossado sábado no cargo, declarou apoio ao governo para profundas reformas e modernização do país, visando o bem estar económico social e cultural para todos os são-tomenses.
De acordo com a STP Press Agência Noticiosa de São Tomé e Príncipe, na cerimónia realizada na Praça da Independência, no centro de São Tomé, Evaristo Carvalho reafirmou que pretende tudo fazer para promover o bem-estar económico, social e cultural do povo são-tomense.
Na sua primeira mensagem à nação, também prometeu que tudo fará para que reine a estabilidade política, o bom e são relacionamento institucional e coesão social no arquipélago.
No sentido de adaptar São Tomé e Príncipe aos novos desafios de desenvolvimento, o novo Chefe Estado são-tomense garantiu que vai estar sempre disponível para apoiar o governo de Patrice Trovoada na sua política de reformas.
Além de ter prometido ser um guardião da Constituição, Evaristo Carvalho sublinhou que tudo fará para que a lei seja cumprida e os direitos de todos sejam salvaguardados, incluindo os das minorias e da oposição política.
O Presidente reafirmou o compromisso de trabalhar para a construção da estabilidade, visando um país mais próspero, mais justo, mais coeso, sem ódio e rancores, capaz de oferecer um futuro mais seguro à sua juventude, noticiou a STP Press.
Ao apontar desilusões sobre o cenário económico do país, o novo Presidente reconheceu também algumas conquistas, como o nível académico, a luta contra o paludismo e o sistema do governo democrático.
Evaristo Carvalho prestou homenagem aos seus antecessores, os antigos Presidentes Manuel Pinto da Costa e Fradique de Menezes, tendo sublinhado que as respectivas presenças no acto da sua investidura dignificam e credibilizam o sistema democrático são-tomense.
Manuel Pinto da Costa, Presidente cessante, disputou a primeira volta do escrutínio e recusou-se a participar na segunda, tendo apresentado no Supremo Tribunal uma providência cautelar para invalidar a eleição de Evaristo de Carvalho, com o argumento de que as conclusões da Assembleia de Apuramento Geral estavam eivadas de ilegalidades grosseiras.
A providência cautelar sustentava ainda que o acto praticado pelos juízes conselheiros põe em causa a legitimidade de todo o processo eleitoral, inclusive o próprio Tribunal Constitucional, contribuindo assim para o desmoronamento do Estado de Direito Democrático, instituído há 25 anos, resultado do sacrifício e da vontade de todos os santomenses.
Na quarta-feira passada, o Presidente cessante convidou Evaristo de Carvalho para um encontro no palácio presidencial destinado à passagem de pastas, e o novo Presidente descreveu-o como uma conversa amigável com Pinto da Costa, de quem foi colaborador.
Cerca de três dezenas de entidades estrangeiras participaram na cerimónia. De Angola esteve o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, e Portugal enviou a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.
Ausentes da cerimónia de posse do novo Chefe de Estado estavam os deputados do maior partido da oposição, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), que se justificaram em comunicado com as irregularidades nas eleições, agravadas com a reprodução pela televisão pública de um texto publicado no semanário 'O Parvo', intitulado “Em São Tomé e Príncipe cai o poder dos colonos negros”.
A cerimónia de investidura decorreu pela primeira vez num local público e o acto foi precedido de uma sessão solene da Assembleia Nacional (parlamento são-tomense) na Praça da Independência, seguido de leitura da Acta de Apuramento da Eleição e leitura do Auto de Posse.