Socialistas na corrida ao governo
O secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, anunciou ontem uma ronda de contactos com todos os partidos espanhóis para tentar encontrar uma solução que permita desbloquear o impasse para a formação de um Governo, mas recusou liderar uma alternativa.
“Vou falar com todas as forças políticas, desde os nacionalistas ao PP [Partido Popular], desde Podemos aos Ciudadanos, mas não me estou a posicionar para liderar uma alternativa. Que isto fique muito claro”, disse Pedro Sánchez no final de uma reunião da Comissão Permanente do Executivo Federal do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
Sánchez quer saber exactamente qual é a posição dos outros partidos políticos depois de o líder do PP (direita), Mariano Rajoy, ter fracassado na sexta-feira a segunda votação de investidura no Parlamento, com 180 votos contra e 170 a favor, o mesmo número da votação de dois dias antes.
O actual chefe do Governo em funções e líder do Partido Popular (PP, direita) teve o apoio de 137 deputados do PP, 32 do partido de centro-direita Ciudadanos e um do partido regional Coligação Canária. O resto da assembleia votou contra, entre eles os 85 do PSOE e os 71 da coligação da esquerda radical Unidos Podemos.