Adjudicadas obras de reabilitação de estradas

As obras da segunda etapa da primeira fase das infra-estruturas integradas da cidade de Cabinda, paralisadas há mais de quatro anos, arrancam este mês, depois da assinatura, segunda-feira última, do auto de consignação da empreitada. As obras, avaliadas em 27.217 milhões de dólares, incluem a reabilitação de algumas vias e do sistema de macro-drenagem.

O auto de consignação da empreitada, cujas obras estão a cargo de uma empreiteira chinesa, foi testemunhado pelo secretário de Estado da Construção, António Flor, e pela governadora provincial de Cabinda, Aldina da Lomba.

As obras vão ser executadas num período de nove meses e circunscrevem-se na reabilitação, numa extensão de 3,70 quilómetros, de quatro importantes troços rodoviários, sendo alguns no casco urbano e outros que interligam a cidade com a zona periférica, nomeadamente a rua da Índia, das Forças Armadas, do Comércio e a do “Paixão”, totalmente degradadas e sem infra-estruturas de drenagem de águas pluviais.

Ainda ontem, foram igualmente consignadas as obras de construção da sede política e administrativa do Governo Provincial de Cabinda, que vão custar aos cofres do Estado 30,909 milhões de dólares. A sede política e administrativa do Governo de Cabinda, cujas obras têm a duração de 12 meses, vai permitir congregar todas as secretarias provinciais.

O projecto contempla também a construção de um novo armazém do Governo da província, incluindo o comando provincial da Polícia Nacional, em substituição do comando municipal da polícia, que será demolido, por estar abrangido no perímetro onde se vai executar as obras da sede política e administrativa do Governo Provincial.

Os autos de consignação abrangeram também as obras da segunda fase do campus universitário de Cabinda. Com isto, dá-se oficialmente o reinício dos trabalhos de construção de três unidades orgânicas da Universidade Onze de Novembro, nomeadamente as faculdades de Medicina e de Economia e o Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED). As obras estão avaliadas em 23,373 milhões de dólares e devem ser concluídas dentro dez meses, a contar da data da sua adjudicação.

O secretário de Estado da Construção disse que as três obras consignadas são de subordinação central e alertou as empreiteiras chinesas envolvidas nos trabalhos para o cumprimento escrupuloso dos prazos contratuais. “Temos plena consciência de que os empreiteiros irão encontrar algumas dificuldades na execução das obras, mas, com profissionalismo e espírito de responsabilidade, tudo farão para se ultrapassar tais situações”, disse António Flor.