BANCOS CENTRAIS REFORÇAM COOPERAÇÃO Governador do BNA na África do Sul
A banca correspondente é uma das questões discutidas durante a visita de dois dias que o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Valter Filipe, efectuou até ontem à África do Sul, onde se encontrou com o seu homólogo Lesetja Kganyago.
Um comunicado do banco central indica que os governadores do BNA e do Reserve Bank da África do Sul também discutiram temas ligados ao melhoramento das relações entre os bancos comerciais angolanos e sul-africanos, como o financiamento de projectos e do comércio.
A visita, segundo o documento, permitiu reforçar as relações bilaterais entre os dois bancos centrais e partilhar as acções que o BNA e a banca comercial angolana estão a empreender para adequar o sistema financeiro às normas prudenciais e às boas práticas internacionais recomendadas por Basileia II e III e pelo GAFI.
O BNA anunciou que durante a visita seriam assinados dois acordos de assistência técnica, um em supervisão bancária, inclusão financeira, controlo cambial, tecnologia de informação, política monetária, cambial e gestão das reservas internacionais líquidas e outro no domínio da formação entre as academias dos dois bancos centrais.
O governador foi acompanhado nessa deslocação pela vice-governadora Suzana Monteiro, consultores e directores dos Gabinetes de Relações Internacionais, Comunicação Institucional e Academia BNA.
Banco correspondente é a entidade que representa e presta serviços a uma instituição financeira bancária em instalações não pertencentes a esta, mediante termos previamente acordados entre as partes. Dados disponíveis no Jornal de Angola indicam que em Novembro do ano passado o banco sul-africano First Rand esteve entre os correspondentes de bancos angolanos que aderiram a um processo de monitorização a Angola determinado pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), dando lugar a uma suspensão temporária do envio de notas de dólares para o país.
A suspensão foi levantada em Fevereiro, depois da apresentação de uma avaliação efectuada em fins de Janeiro por especialistas do GAFI, que determinaram a capacidade de Angola cumprir os pressupostos impostos para o combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, anunciou naquela altura o Ministério das Finanças.
A Universidade de Oxford, no Reino Unido, passou a ser a melhor do mundo, de acordo com o ranking de 2016/2017 da publicação britânica ‘Times Higher Education’ (THE), divulgado quarta-feira. É a primeira vez em 12 edições que os Estados Unidos não lideram este prestigiado ranking. O Instituto de Tecnologia da Califórnia, que ocupava a primeira posição desde 2012, caiu para o segundo lugar da tabela. Entre a terceira e a nona posição não houve alterações.