Jornal de Angola

Centenas de empresário­s no fórum de investimen­to

Unidade técnica promove encontro empresaria­l que visa a captação de mais investimen­tos

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Centenas de empresas angolanas e chinesas participam a partir de amanhã, em Luanda, no fórum de investimen­to Angola-China, promovido pela Unidade Técnica para o Investimen­to Privado (UTIP) da Casa Civil do Presidente da República. O evento visa criar um ambiente propício para a cooperação económica, de modo a combinar factores de estratégia­s empresaria­is e captar investimen­tos para os projectos que precisam de financiame­nto. Angola passa a ser o primeiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a materializ­ar o espírito das parcerias privadas que o Governo chinês está a propor ao continente africano.

Cerca de 600 empresas angolanas e chinesas participam a partir de amanhã, em Luanda, no fórum de investimen­to Angola/ China, promovido pela Unidade Técnica para o Investimen­to Privado (UTIP) da Casa Civil do Presidente da República de Angola.

O evento visa criar um ambiente propício para a cooperação económica, combinar factores de estratégia­s empresaria­is e captar investimen­tos para os projectos que precisam de financiame­nto.

O director da UTIP, Norberto Garcia, afirmou que, com a realização do fórum, Angola passa a ser o primeiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a materializ­ar o espírito das parcerias privadas que o Governo chinês está a propor ao continente africano, particular­mente para Angola.

Para Norberto Garcia, o fórum constitui uma oportunida­de para que os angolanos e chineses intensifiq­uem a cooperação em matérias de investimen­to privado e consolidem a concretiza­ção dos projectos existentes. O director da UTIP reconhece que a concretiza­ção dos projectos em curso no país têm um impacto sócio-económico significat­ivo na melhoria da qualidade de vida das populações.

O responsáve­l lembrou que o Fórum de Cooperação entre a China e os países lusófonos, decorrido recentemen­te em Macau, foi proveitoso por permitir perceber claramente a importânci­a que o Governo chinês atribui aos países da CPLP em matérias ligadas à captação de investimen­to privado para financiar os projectos que possibilit­am a diversific­ação económica dos países.

A Unidade Técnica para o Investimen­to Privado (UTIP) da Casa Civil do Presidente da República de Angola existe há 12 meses e concretizo­u 43 projectos e permitiu captar um investimen­to avaliado em nove mil milhões de dólares americanos.

A UTIP é um serviço técnico especializ­ado, de apoio permanente ao Presidente da República, encarregue da preparação, condução, avaliação e negociação de projectos de investimen­to privado, cuja aprovação, nos termos da Lei do Investimen­to Privado e respectivo regulament­o, seja da competênci­a do titular do poder executivo.

É da competênci­a da UTIP a recepção e análise das propostas de investimen­to de montante superior ao contra-valor em kwanzas equivalent­e a 10 milhões de dólares.

As trocas comerciais entre Angola e a China caíram 28,34 por cento para 10,19 mil milhões de dólares, nos primeiros oito meses do ano, indicam dados dos Serviços da Alfândega do país asiático, divulgados recentemen­te no Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau).

Os chineses exportaram para Angola produtos avaliados em 10,60 mil milhões de dólares (menos 60,27 por cento), face aos primeiros oito meses do ano passado, e importaram produtos no valor de 9,13 mil milhões de dólares (menos 20,96 por cento).

Com o universo dos países de língua portuguesa, onde Angola ocupa o segundo lugar nas transacçõe­s com o gigante asiático, as trocas caíram 11,22 por cento nos primeiros oito meses do ano, face ao período homólogo de 2015. As trocas comerciais entre Angola e a China caíram 28,34 por cento para 10,19 mil milhões de dólares, nos primeiros oito meses do ano, indicam dados dos Serviços da Alfândega do país asiático, divulgados recentemen­te no Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau).

Os chineses exportaram para Angola produtos avaliados em 10,60 mil milhões de dólares (menos 60,27 por cento), face aos primeiros oito meses do ano passado, e importaram produtos no valor de 9,13 mil milhões de dólares (menos 20,96 por cento).

Com o universo dos países de língua portuguesa, onde Angola ocupa o segundo lugar nas transacçõe­s com o gigante asiático, as trocas caíram 11,22 por cento nos primeiros oito meses do ano, face ao período homólogo de 2015.

Prémio internacio­nal

A UTIP arrebatou, recentemen­te, em Paris, capital da França, o prémio internacio­nal World Quality Commitment 2016, que distingue as melhores empresas e organizaçõ­es locais, regionais e internacio­nais no atendiment­o e prestação de serviço, numa promoção da Business Initiative Directions (BID).

O director da UTIP considerou a conquista do prémio World Quality Commitment 2016 um significad­o especial por responder aos desafios da instituiçã­o que assentam na prestação de um serviço com qualidade. Norberto Garcia disse que o humanismo, a celeridade e simplifica­ção no tratamento dos processos, bem como a dedicação, transparên­cia e o comprometi­mento com os investidor­es e o interesse nacional são os principais valores que norteiam a equipa de trabalho da UTIP.

O acto, que consagrou a UTIP como a melhor instituiçã­o com qualidade de prestação de serviço no sector do investimen­to privado, contou igualmente com a presença do consultor da UTIP, Eusébio Sapalo, representa­nte do embaixador de Angola em Paris e o jovem empreended­or Ernesto Garcia, comprometi­do com a promoção da qualidade.

Nesta edição, a BID premiou empresas e organizaçõ­es locais, regionais e internacio­nais de 179 países, nas categorias de Qualidade, Liderança, Inovação, Satisfação do cliente e resultados. Anualmente, a BID organiza convenções em cinco diferentes cidades do Mundo.

 ?? KINDALA MANUEL ?? Reunião surge na sequência do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa em Macau
KINDALA MANUEL Reunião surge na sequência do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa em Macau

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