Governador conforta as famílias das vítimas do acidente rodoviário
Kussumua enviou mensagem de pesar e visitou os sobreviventes
O governador da província do Huambo, João Baptista Kussumua, solidarizou-se com as famílias que perderam os seus entes queridos e os sobreviventes do acidente rodoviário ocorrido na quarta-feira, na estrada nacional 260, no troço que liga as cidades do Huambo e da Caála.
O responsável máximo da província deslocou-se ao local do acidente, que causou a morte a nove pessoas, e ao Hospital Central do Huambo, onde se encontram a receber cuidados médicos os oito sobreviventes.
“A vida é o maior bem que Deus concedeu ao ser humano e, com ela, o indivíduo produz o conhecimento para servir a nação, a sua província, a sua comunidade e a sua família”, disse João Baptista Kussumua, na mensagem de condolências que enviou às famílias enlutadas.
O governador lança um apelo aos motoristas da província do Huambo, em particular, e do país, em geral, a conduzirem com prudência, pois “as estradas de Angola devem servir para catapultar o país ao desenvolvimento e promover estabilidade às famílias e não para causar o luto.”
O acidente envolveu um camião de marca Scania, que transportava diversas mercadorias para a cidade do Huambo, e um Toyota modelo Hiace que fazia serviço de táxi e rumava em direcção à Caála.
De acordo com populares que presenciaram o momento do acidente, ocorrido na zona do Belém do Huambo, o motorista do camião não conseguiu controlar a velocidade e, dado o estado do pavimento, escorregadio devido à chuva, saiu da sua faixa de rodagem e foi embater na viatura que circulava em sentido contrário. Seis pessoas, quatro delas estudantes, perderam imediatamente a vida. Outras três acabaram por morrer já no hospital do Huambo.
O relatório da Polícia Nacional no Huambo aponta como causas do acidente o excesso de velocidade e a mudança de direcção irregular por parte do motorista do camião.
Este, de nome Augusto Júnior, sob custódia das autoridades, reconheceu a sua culpa.
O boletim clínico do Hospital Central do Huambo refere que quatro dos sobreviventes internados em estado grave foram submetidos a intervenções cirúrgicas e os restantes estão em estado de recuperação.