Exportações para Angola abrandam ritmo da queda
O ritmo da queda das exportações portuguesas para Angola abrandou em Setembro, afirmam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal divulgados quinta-feira em Lisboa.
As exportações lusas para Angola “continuaram a diminuir, embora em menor dimensão” (-12,4 face a 30,6 por cento em Agosto de 2016), declarou o INE em dados publicados na imprensa do país europeu.
No cômputo geral, as exportações portuguesas aumentaram 6,6 por cento e as importações subiram 1,9 em Setembro deste ano face ao mesmo mês de 2015, tendo o défice da balança comercial recuado 172 milhões de euros, para 921 milhões.
Os dados acrescentam que, no terceiro trimestre, as exportações de bens cresceram 1,8 por cento e as importações aumentaram 0,8 em termos homólogos (-1,1 e -0,1 por cento, respectivamente, no trimestre terminado em Agosto).
Em Agosto, as exportações e as importações de bens tinham registado subidas homólogas de 5,1 e de 9,8 por cento, respectivamente.
Só em Setembro, face ao mesmo mês de 2015, excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 7,8 por cento e as importações subiram 3,6 (respectivamente +7,2 e +13,1 por cento em Agosto). O défice da balança comercial de bens recuou 172 milhões de euros em Setembro, face ao mesmo mês de 2015, para 921 milhões de euros, sendo que, excluindo os combustíveis e lubrificantes, o saldo da balança comercial foi negativo em 616 milhões de euros, o que corresponde a um desagravamento do défice de 136 milhões de euros.
O aumento de 6,6 por cento das exportações em Agosto, em termos das variações homólogas mensais, traduziu sobretudo o comportamento das vendas intra-União Europeia (UE), que subiram 7,9 por cento, depois de em Agosto já terem progredido 10,8 por cento.
Quanto às importações, aumentaram 1,9 por cento em Setembro (+9,8 por cento em Agosto) reflectindo o aumento de 3,7 por cento registado no comércio intra-UE (+8,4 por cento em Agosto), dado que as importações originárias dos países extra-UE diminuíram 3,6 por cento (+13,7 por cento em Agosto).
Sem a rubrica dos combustíveis e lubrificantes, em Setembro as exportações aumentaram 7,8 por cento e as importações cresceram 3,6 por cento face ao período homólogo, depois de no mês anterior terem subido 7,2 por cento e 13,1, respectivamente. Em Setembro, face ao mês anterior, verificou-se se que as exportações na ordem dos 26,5 por cento, principalmente em consequência da evolução do comércio com a União Europeia.edução”.