Vítimas da sida são na maioria adolescentes
A ONU/Sida informou na sexta-feira, que, no ano passado, 75 por cento das novas infecções da doença sexualmente transmissível na África Subsaariana atingiram raparigas e outros adolescentes entre os 10 e os 19 anos.
Baseada nesta estatística, a agência especializada da ONU quer contribuir para uma situação em que os adolescentes de ambos os sexos possam estar livres da discriminação e da violência. O Programa Conjunto da ONU sobre VIH/Sida está a ajudar adolescentes africanos a protegerem-se do vírus da sida.
Para a ONU/Sida, as acções de prevenção têm de dar prioridade à necessidade de protecção e do direito à saúde reprodutiva das raparigas.
Além disso, as raparigas precisam de ter acesso aos serviços de saúde para fazer prevenção e tratamento. A ONU/Sida acredita que, tendo autonomia, as adultas, adolescentes e jovens podem criar um ambiente livre de discriminação e violência.
Em muitos casos, de acordo com a ONU/Sida, o risco de infecção está associado às desigualdades de género, como a violência, a falta de escolaridade e casamentos forçados na adolescência. Muitas jovens também não têm informação na hora de iniciar a vida sexual.
Para a ONU/Sida, as jovens têm que estar envolvidas em programas de combate ao VIH.
África é o continente com o maior número de vítimas da doença, até hoje sem cura. O vírus da sida foi descoberto em 1980 e já causou a morte de milhões de pessoas no mundo.