Dirigente do Libolo admite fragilidades
O presidente de Direcção do Recreativo do Libolo, Rui Campos, afirmou sábado que o facto de o plantel ter sofrido alguma “sangria”, após falhar o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Clubes Africanos, retirou a consistência que traziam no início da temporada.
Em declarações à Angop, a propósito do desempenho da equipa na temporada recém-terminada, o dirigente desportivo acrescentou que o grupo virou o foco para o Campeonato Nacional, Girabola ZAP, mas a redução de jogadores experientes no plantel provocou a quebra de qualidade das suas exibições, situação que afastou o então detentor do título da corrida ao primeiro lugar.
A segunda volta foi o período “mais delicado”, porque as equipas cresceram muito no plano competitivo, mudança que os obrigou a inverter o quadro, passando a apostar tudo na Taça de Angola, o que resultou na conquista do primeiro troféu na prova e a garantia de uma vaga nas Afrotaças.
Com isso, considerou positiva a temporada, principalmente pelo facto de em três competições terem vencido igualmente a Supertaça, ao golearem (6-0) o Bravos do Maquis do Moxico.
Em relação à arbitragem, Rui Campos revelou já terem sido beneficiados pelos árbitros, mas este ano foram várias vezes prejudicados, pelo que apelou para se fazer um maior trabalho no sector, de modo a evitar situações que interfiram nos resultados dos jogos.