Americanos mortos em ataque bombista
Quatro americanos morreram na madrugada de ontem numa explosão na maior base militar americana no Afeganistão, perto de Cabul, que foi reivindicado pelos talibãs, anunciou o secretário norte-americano da Defesa, Ashton Carter.
“Um homem-bomba matou dois soldados americanos e dois elementos da equipa médica na base de Bagram”, informou o responsável, referindo que a explosão feriu outros 16 soldados norte-americanos e um soldado polaco que participavam da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A OTAN tinha confirmado que houve uma explosão na base aérea de Bagram logo após as 05h30 (00h00 em Angola), com vítimas, sem precisar o número de feridos ou mortos nem as suas nacionalidades.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos disse que “a protecção das tropas é sempre uma prioridade”, garantindo uma investigação rigorosa ao sucedido para apurar as falhas de protecção.
Os atacantes “não nos fazem baixar os braços na missão de proteger o nosso país e ajudar o Afeganistão a garantir o seu futuro”, declarou Ashton Carter.
Os serviços secretos da Rússia detiveram ontem dez pessoas alegadamente ligadas ao auto- denominado Estado Islâmico, suspeitas de planearem ataques terroristas em Moscovo e em São Petersburgo. De acordo com o Serviço Federal de Segurança, as dez pessoas eram oriundas da Ásia Central e estavam a planear uma série de actos de sabotagem e de terror, com grande exposição mediática, em Moscovo e em São Petersburgo. Os suspeitos, detidos numa operação em conjunto com os antigos Estados soviéticos do Tajiquistão e do Quirguistão, admitiram contactos com os líderes do autoproclamado Estado Islâmico. O plano era matar civis em áreas com grande concentração de pessoas, usando armas automáticas e potentes granadas caseiras. Pertencer a uma organização terrorista é punível na Rússia com uma pena de dez a 20 anos de cadeia.