Banco de Crédito do Sul abre balcão no Lubango

O Banco de Crédito do Sul (Credisul) abriu sexta-feira o primeiro balcão no Lubango, o segundo ao nível do país, no início de um programa de expansão que conduz à implantação em Luanda, onde já detém uma agência, e Benguela, no decorrer deste ano.

Em declarações à Angop, a presidente do Conselho da Administração do Banco de Credito do Sul disse que a edificação do balcão do Lubango absorveu dois milhões de dólares (334 milhões de kwanzas).

Numa primeira fase, foram empregados dez funcionários, com a meta de prover outros dez postos de trabalho ao longo dos próximos seis meses, depois de investimentos na selecção dos “melhores quadros” disponíveis e em tecnologia que cumpre os requisitos mais exigentes no mercado angolano e no internacional, afirmou Maria do Céu Figueira.

A presidente do Conselho de Administração anunciou que o Banco de Crédito do Sul foi o primeiro de direito angolanos a ser aceite no sistema de pagamentos da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

O banco, prosseguiu a presidente do Conselho de Administração, projecta conceder crédito financiado por captações juntos de parceiros em países da Ásia, Europa e no Médio Oriente, com intuito de apoiar os projectos do Executivo ligados à diversificação.

A abertura de um balcão em Benguela e de um outro em Luanda, o segundo na capital angolana, são as prioridades do programa de expansão, anunciou a presidente do Conselho de Administração.

O Banco de Crédito do Sul foi anunciado em meados do ano passado e, afirmou Maria do Céu Figueira, detém um capital inicial estimado em mais de 60 milhões de dólares (mais de dez mil milhões de kwanzas).

Nove instituições bancárias estão representadas no Lubango, nomeadamente, os bancos de Poupança e Crédito (BPC), Fomento Angola (BFA), Comércio e Indústria (BCI), Internacional de Crédito (BIC), Comercial Angolano (BCA), Millennium Atlântico (BMA), Sol, Angolano de Investimento (BAI) e Standart Bank.

Além do Banco de Crédito do Sul, duas outras instituições de características regionais, o Comercial do Huambo e o Keve, têm forte implantação em Angola, principalmente no caso desde último que tem operações em grande parte do território nacional.

O Banco Nacional de Angola está a aplicar rigorosas normas de supervisão para impedir que as instituições financeiras que operam no mercado nacional incorram em situações que obriguem à intervenção do Estado e retirem a confiança do mercado e dos parceiros internacionais no sistema.