Ministra Fátima Jardim satisfeita com o combate
A ministra do Ambiente assegurou, na sexta-feira, que a caça furtiva no país, e em particular, no Cuando Cubango, diminuiu consideravelmente, fruto das acções de fiscalização em curso.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita de trabalho de algumas horas à sede capital do Cuando Cubango, Menongue, Fátima Jardim afirmou que a estratégia de fiscalização continua a ser um desafio para o Governo, na medida em que “todos nós devemos estar empenhamos para podermos colaborar naquilo que é acabarmos com a caça furtiva ou ilegal em Angola”.
Fátima Jardim explicou que há que continuar a trabalhar para preservar os animais existentes em Angola. Referindo-se concretamente ao elefante, frisou que não se entende "como se mata um animal tão grande apenas para retirar dele (...) os dentes" e reiterou que o Governo angolano está empenhado em acabar, de uma vez por todas, com a rota ilegal do marfim no país. A título de exemplo, Fátima Jardim disse que já se deu fim ao comércio ilegal de marfim em Luanda, que tinha como principal centro o mercado de artesanato do Benfica.
A ministra deu a conhecer que o Governo, em parceria com a organização “51 Degraus”, do Reino Unido, vai realizar, em Março deste ano, o primeiro curso para técnicos ambientais com vista à dinamização do combate aos crimes ambientais.
A formação, disse Fátima Jardim, vai ter lugar na Escola Nacional do Ambiente 31 de Janeiro, situada na comuna do Missombo, dezoito quilómetros a Sul da cidade de Menongue, que foi inaugurada em 2016.
A ministra do Ambiente visitou a referida escola e manteve um encontro de cortesia com o governador da província, Pedro Mutindi.