Actor Jack Nicholson de regresso ao cinema
A lenda do cinema Jack Nicholson vai fazer o seu primeiro filme desde 2010, um “remake” em língua inglesa do drama-comédia alemão “Toni Erdmann”, indicado para Óscar de melhor filme estrangeiro em 2017, reportou a imprensa americana especializada na indústria do entretenimento.
A Paramount Pictures comprou os direitos do filme de Maren Ade, que vai ser estrelado por Jack Nicholson, de 79 anos, e Kristen Wiig, informou a revista Variety.
O cineasta Adam McKay, que realizou “A Grande Aposta” (2015), vai produzir o novo filme junto com Wiig e o actor Will Ferrell, de acordo com The Hollywood Reporter.
A ideia do “remake” veio de Jack Nicholson, que abordou a Paramount e recebeu o apoio da produtora para a concretização.
“Toni Erdmann” encantou os críticos com um conto agridoce sobre um pai e uma filha, que se desenvolve em direcção a um acto final tocante e engraçado, e é um dos favoritos na categoria de língua estrangeira dos prémios da Academia deste ano.
Jack Nicholson, que tem três Óscares e interpretou mais de 60 papéis em filmes, está ausente dos cinemas desde 2010, quando apareceu junto com Reese Witherspoon e Paul Rudd na comédia romântica “Como Você Sabe”, de James L. Brooks, e especulava-se que tinha se aposentado. O actor alcançou o estrelato mundial em 1975, com o filme “Um Estranho no Ninho”, com o qual ganhou o seu primeiro Óscar. A segunda estatueta veio em 1983, com “Laços de Ternura”, no qual interpreta um ex-astronauta.
Jack Nicholson se transformou num ícone da juventude quando fez o papel do Coringa em “Batman” (1989), e recebeu o seu terceiro Academy Award em 1997, pela sua interpretação de um escritor obsessivo-compulsivo em “Melhor Impossível”.
O escritor português António Lobo Antunes vai receber o prémio Vida e Obra da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), inserido nos Prémios Autores 2017 cujos nomeados foram anunciados na quarta-feira.
Os prémios da SPA dividem-se nas categorias de Televisão, Dança, Rádio, Artes Visuais, Literatura, Teatro, Cinema e Música, e são entregues no dia 15 de Março numa cerimónia no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que vai ser emitida em directo na RTP2, lê-se no “site” daquela entidade.
Na categoria de Melhor Disco competem Menina, de Cristina Branco, Têm os dias contados, dos Capitão Fausto, e Lisboa, do Lisboa String Trio. Os Capitão Fausto também estão nomeados para Melhor Tema de Música Popular, com Amanhã tou melhor, na categoria em que competem com André Henriques (dos Linda Martini) e Rui Carvalho (Filho da Mãe) com E às vezes dou por mim, música interpretada por Cristina Branco, e com Héber Marques (dos HMB) com O amor é assim.
Na área de Cinema, Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha, conta com cinco nomeações: Melhor Filme, Melhor Argumento, Melhor Actriz, para Joana Bárcia e Mónica Calle, e Melhor Actor, para Filipe Duarte. Na categoria de Melhor Filme, Cinzento e Negro compete com Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira, e O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues.
Na categoria de Melhor Argumento, além de Luís Filipe Rocha, com Cinzento e Negro, estão nomeados Hugo Vieira da Silva, com Posto Avançado de Progresso, e João Nicolau e Mariana Ricardo, com John From. elo prémio de Melhor Actriz competem, além de Joana Bárcia e Mónica Calle, Ana Padrão, em Jogo de Damas. Na categoria de Melhor Actor estão nomeados, além de Filipe Duarte, Nuno Lopes, em Posto Avançado de Progresso, e Miguel Nunes, em Cartas da Guerra.
Na área de Teatro, Moçambique, de Jorge Andrade, A noite de Dona Luciana, de Ricardo Neves-Neves, e O Impromptu de Versalhes, de Miguel Loureiro, competem pelo prémio de Melhor Espectáculo.
Na categoria de Melhor Actriz estão nomeadas Rita Cruz, em A noite de Dona Luciana, Joana Brandão, em Constelações, e Isabel Munõz Cardoso, em Jardim Zoológico de Vidro. Já na de Melhor Actor estão João Perry, em O Pai, António Marques, em Guernica, e Pedro Almendra, em Últimos Dias da Humanidade. Na Literatura estão nomeados O Meças, de José Rentes de Carvalho, O Rapaz e o Pombo, de Cristina Norton, e Não se pode morar nos olhos de um gato, de Ana Margarida de Carvalho (Melhor Livro de Ficção Narrativa), Bisonte, de Daniel Jonas, Anunciações, de Maria Teresa Horta, Palimpsesto, de Ricardo Gil Soeiro (Melhor Livro de Poesia), De umas coisas nascem outras, de João Pedro Mésseder, Os pais não sabem mas eu explico, de Maria João Lopes, e Sonho com asas, de Teresa Marques (Melhor Livro Infanto-Juvenil).
Na área das Artes Visuais, pelo prémio de Melhor Exposição de Artes Plásticas competem Os Pirómanos, de Rui Moreira, Corpo a Corpo com a pintura de Pedro Chorão e Os meus Álbuns de Família um a um, de Lourdes de Castro.
Na Dança, para o prémio de Melhor Coreografia, estão nomeados Turbulência, de António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo, Jaguar, de Marlene Monteiro Freitas (com Andreas Merk), e Segunda Feira: Atenção à Direita!, de Cláudia Dias. Na área de Televisão, a RTP tem quatro programas nomeados, a SIC três e a TVI dois.
Na Rádio, os nomeados na categoria de Melhor Programa dividem-se entre a TSF, com Governo Sombra e Fórum TSF, e a Antena 2, com Ronda da Noite.