Extremista francês abatido em Mossul
A coligação internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico (EI) terá visado num ataque realizado na última semana perto de Mossul, no Iraque, o extremista francês Rashid Kassim, considerado o mentor de vários ataques na França, confirmou sexta-feira o Pentágono.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos não avançou mais dados sobre o que aconteceu ao francês após o raide aéreo “realizado nas últimas 72 horas”, mas em Paris, uma autoridade ligada ao combate ao terrorismo, que pediu o anonimato, disse que Rashid Kassim provavelmente foi morto. “Nós não temos nenhuma confirmação absoluta, mas uma certeza provável”, disse a fonte. Kassim, de cerca de 30 anos, orientou a partir da Síria vários ataques na França e promovia o terrorismo na internet.
De acordo com uma fonte francesa próxima à investigação, foi “o instigador” da Larossi Abballa, que matou um agente da polícia e a esposa em 13 de Junho em Magnanville, um subúrbio de Paris.
E “emitiu directamente instruções” a Adel Kermiche e Abdel Malik Petitjean, os dois assassinos do padre da igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray.
O Governo sírio e grupos rebeldes armados foram de novo convocados para negociações de paz nos dias 15 e 16 de Fevereiro em Astana, anunciou ontem o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão. “Foi decidido manter as próximas negociações de alto nível para resolver a situação na Síria nos dias 15 e 16 de Fevereiro”, anunciou em comunicado o Ministério. O Governo sírio, representantes da oposição armada e o enviado especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, Staffan de Mistura, devem participar nas conversações, patrocinadas pela Rússia, Turquia e Irão.