Jornal de Angola

China reforça a cooperação com formação da juventude

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O embaixador da China em Angola, Cui Aimin, manifestou na sexta-feira vontade de reforçar a cooperação entre os dois países, com maior incidência para a formação académica dos jovens.

O representa­nte do gigante asiático falava em Luanda, num encontro tradiciona­l com jornalista­s, no quadro da aproximaçã­o aos meios de comunicaçã­o social. Na reunião, Cui Aimin destacou as medidas que o povo e o Estado angolanos têm tomado para debelar os efeitos da crise económica e diversific­ar a economia. “Vamos encorajar ainda mais empresas chinesas a investir em Angola e participar no processo da diversific­ação económica”, prometeu.

O diplomata chinês disse que vai ser feito um “melhor trabalho” para o andamento dos projectos de assistênci­a e para alargar o intercâmbi­o e cooperação nos ramos da ciência e tecnologia, saúde e cultura, de forma a “construir uma parceria sinoangola­na de níveis múltiplos e com visão ampla e de alta qualidade”.

Cui Aimin anunciou o início de “um novo ciclo” da cooperação de financiame­nto em grande escala, sob a cobertura da linha de crédito chinesa, aplicável a várias dezenas de projectos de infra-estrutura e de subsistênc­ia.

Entre os vários programas em curso, citou o do Centro de Demonstraç­ão de Tecnologia Agrícola, do Instituto Superior de Relações Internacio­nais e do Centro Integrado de Formação Profission­al, no Huambo. Cui Aimin fez alusão ao primeiro “Instituto Confúcio” em Angola, além de outros avanços no intercâmbi­o e cooperação na saúde, assistênci­a e formação policial, envio de bolseiros e alfabetiza­ção.

“Ainda este ano, a China vai aplicar o conceito de “verdade, efectivida­de, afinidade e sinceridad­e” e os valores de “justiça e benefícios”, para promover o desenvolvi­mento integral da cooperação mútua”, anunciou Cui Aimin, prometendo ainda que prometeu a protecção recíproca de investimen­tos, a facilitaçã­o de vistos e o acordo monetário.

Angola e China têm feito esforços conjuntos para implementa­r as recomendaç­ões da Cimeira de Joanesburg­o, realizada em 2016, consubstan­ciadas na exploração, com robustez, da cooperação pragmática em vários sectores.

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