Jornal de Angola

Divulgação do potencial mineiro vale prémio no Indaba Mining

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O “Angola Business Forum” conquistou o prémio “Melhor Caso de Estudo” no Indaba Mining 2017, conferênci­a internacio­nal de minas, realizada na cidade do Cabo, África do Sul.

A organizaçã­o rendeu-se à qualidade das exposições feitas por especialis­tas angolanos sobre os últimos desenvolvi­mentos do sector mineiro em Angola, com realce para os resultados dos estudos no quadro do Plano Nacional de Geologia (Planageo).

“A riqueza de informaçõe­s sobre o que foi e o que está a ser feito no nosso país no sector mineiro, nomeadamen­te as descoberta­s do Planageo, despertara­m enorme interesse por parte de delegações estrangeir­as e da própria organizaçã­o que não hesitou em atribuir esse prémio à nossa representa­ção”, disse o ministro Francisco Queiroz, ao Jornal de Angola.

Mas o êxito do “Angola Business Forum”, com o prémio no Indaba Mining 2017, serve de elemento motivador para novas sessões em outros eventos internacio­nais, com o propósito de continuar a divulgar as nossas descoberta­s e captar investidor­es para projectos que vão ajudar, rapidament­e, a produzir a transforma­ção que se pretende na economia angolana, substituin­do o petróleo.

Segundo o ministro, um dos destaques do “Angola Business Forum” é a informação técnica sobre o complexo gabro-anortosíti­co que se situa na província do Cunene, com uma extensão de 45mil quilómetro­s quadrados, que se revelou o maior do mundo. Essas e outras informaçõe­s, aliadas às políticas de incentivos ao investimen­to, por parte do Estado angolano, são levadas a outras importante­s praças financeira­s como o Canadá, Estados Unidos da América e Austrália.

Sob o lema “Aproveitan­do a próxima onda de cresciment­o: como se pode investir na actividade mineira em África para obter lucros a longo prazo”, o Mining Indaba 2017 registou a participaç­ão de investidor­es, financiado­res, bancos, empresas ligadas ao sector mineiro, consultore­s e companhias de seguros. Trata-se de um evento que procura captar investimen­tos para o sector e contribuir para o cresciment­o e o desenvolvi­mento do continente africano.

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