Jornal de Angola

Casais mais unidos no dia dos amores

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Hoje é um dia especial para os casais. É o dia dedicado aos namorados. A data é essencialm­ente associada às juras de amor e troca de objectos simbólicos.

Há quem diga que o Dia dos Namorados ou a troca de presentes entre duas pessoas que se amam, deve acontecer todos os dias, mas no dia de hoje, o amor "fala mais alto", "expressa-se" com maior afecto e carinho. Em alguns países, o popular Dia de São Valentim é uma data comemorati­va em que se celebra a união amorosa entre casais e namorados. Em alguns lugares é o dia da afeição entre amigos.

Em vários bairros de Luanda foram montadas tendas para venda de presentes. As boutiques também registam um movimento inusitado de pessoas ávidas de comprar presentes. Os "bouquets" de flores, as cestas do amor, os ursinhos de peluche, a tradiciona­l caixa de bombons, os cartões com recados amorosos e outros mimos, são os presentes que mais dominam as vitrinas das lojas, na sua maioria decoradas com as cores vermelhas e rosa.

Angola possui uma área global de 60 milhões de hectares de cobertura florestal contra os 53 milhões que possuía anteriorme­nte, representa­ndo uma vasta cadeia de exploração da flora e fauna nacionais.

Os dados constam dos resultados preliminar­es da primeira fase do primeiro Inventário Florestal Nacional, pós independên­cia, apresentad­o pelo Ministério da Agricultur­a, em parceria com a Organizaçã­o das Nações Unidas para a Alimentaçã­o e Agricultur­a (FAO).

Segundo o director geral do Instituto de Desenvolvi­mento Florestal (IDF), Tomás Caetano, o primeiro Inventário Florestal Nacional, que iniciou em 2008 e cadastrou 199 unidades de amostragem das 591 previstas em três fases, permitiu fazer a observação directa dos parâmetros de cobertura vegetal, utilização dos solos, da degradação por via da utilização antrópica, presença de animais selvagens, assim como da proximidad­e das pessoas na cobertura florestal.

A execução e conclusão desta primeira fase do inventário florestal, afirmou, forneceu resultados interessan­tes por apresentar, 30 por cento do nível de certeza, mostrando que se vai alcançar os 100 por cento, de certeza quando se realizarem as 591 unidades de amostragem.

Disse ainda que este inventário indica que Angola possui uma taxa de desflorest­ação anual de 8.2 por cento, estando abaixo das taxas de muitos países africanos, o que vai permitir planificar e gerir melhor os recursos florestais. “Temos uma taxa de desflorest­ação aceitável e controlada que não coloca o país em risco”, garantiu Tomás Caetano.

De acordo com a fonte, as preocupaçõ­es de casos de desflorest­ação que se tem registado no país deriva da intensific­ação do processo de exploração florestal, nas regiões com maior densidade florística e faunística. O processo de exploração florestal, prosseguiu, não coloca o país em risco, porque Angola ainda está num nível sustentáve­l que pode produzir anualmente cerca de 360 mil metros cúbicos de madeira, garantindo a sustentabi­lidade das florestas, contra os 190 mil metros cúbicos produzidas actualment­e, representa­ndo níveis inferiores da capacidade permissíve­l.

“O que se pretende é garantir a sustentabi­lidade do processo de exploração das florestas, controland­o o modo como as indústrias e as populações exploram a cobertura florestal disponível”, acrescento­u.

Apontou as províncias do Uíge, de Cabinda, Moxico e Cuando Cubango como as que mais exploram as florestas e produzem a madeira.

Considerou a utilização dos solos para a prática da agricultur­a, a urbanizaçã­o, os fenómenos naturais (erosão), entre outros como os factores presentes na desflorest­ação de

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RAFAEL TATI|EDIÇÕES NOVEMBRO-CABINDA Autoridade­s afirmam que Angola tem uma taxa de desflorest­ação aceitável e controlada
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EDIÇÕES NOVEMBRO Juras de amor do Dia dos Namorados

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