Chivukuvuku destaca no Uíge valor do registo
O vice-presidente para os Assuntos Políticos e Eleitorais da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASACE), Manuel Fernandes, considerou positiva a jornada do líder dessa formação política na província do Uíge, mas admitiu algumas insuficiências na máquina partidária.
Manuel Fernandes, que fez um resumo da visita de Abel Chivukuvuku à província do Uíge, realçou o número significativo de cidadãos que acorreram às diferentes actividades e também o facto de a direcção do seu partido ter podido visitar as populações e inteirar-se sobre as suas necessidades e anseios.
Abel Chivukuvuku esteve na província do Uíge onde participou em várias actividades, no quadro da preparação da CASA-CE para as eleições gerais de Agosto próximo. No sábado, o presidente da CASA-CE destacou as potencialidades mineiras da província do Uíge, sobretudo de cobre e ferro, durante uma palestra sobre “Porque Uíge deve votar na mudança”.
No município do Negage, o líder da CASA-CE presidiu a um acto de massas, em que apelou ao registo eleitoral, sustentando o procedimento essencial para que o cidadão exerça o seu direito de voto e escolha o partido que responde aos seus anseios. O político encorajou igualmente os jovens a participar neste processo de forma ordeira e pacífica.
Durante a sua visita às cidades do Uíge e Negage, Abel Chivukuvuku inteirou-se do funcionamento dos comités municipais, interagiu com as massas militantes e explicou ao eleitorado a visão política e económica do seu partido para o desenvolvimento do país.
O político apelou à sensibilidade da classe política nacional para com a situação social e económica das comunidades. “É preciso percorrer os bairros, vilas e comunidades para perceber as necessidades quotidianas das comunidades para transformar os recursos do país em políticas adequadas para dar educação, saúde e trabalho aos jovens”, apontou.
Para Abel Chivukuvuku, as visitas permitiram constatar que existe ainda muito por fazer no campo da saúde, da educação e da habitação. “É verdade que foram feitas obras em vários domínios, mas são insuficientes e degradadas”, afirmou.
O presidente da CASA-CE incentivou as comunidades a interessarem-se mais pela vida política nacional e melhorarem a sua consciência económica e social, para que possam participar activamente no processo de transformação social. “As mutações sociais, económicas e políticas do país apelam à participação activa dos seus cidadãos.” Dirigindo-se aos militantes da CASA-CE no Uíge, Abel Chivukuvuku defendeu a participação massiva nas eleições de Agosto próximo, por considerar que é a única forma de conseguir êxito nos propósitos de conseguir alternância do poder.
“Será uma oportunidade para gerir de forma responsável os recursos públicos em nome do povo para o povo”, disse Abel Chivukuvuku .
Na palestra, que proferiu na cidade do Uíge, Chivukuvuku disse que a exploração mineira deve reflectir-se no rápido desenvolvimento da região. O líder da CASA-CE admitiu, no entanto, que a guerra que assolou o país durante mais de três décadas “afectou extraordinariamente” a província do Uíge.
“Durante esses anos de conflito a província do Uíge foi das localidades do país mais afectadas desde o tempo da guerra colonial”, disse o presidente da CASA-CE, antes de declarar que “depois de longos anos de guerra felizmente Angola é hoje um país em paz, alcançada com sacrifício, sangue e suor dos seus melhores filhos”.
Abel Chivukuvuku encabeçou uma passeata, em que participaram militantes da coligação, percorrendo várias ruas da cidade do Uíge.