Jornal de Angola

Aspirações da mulher têm apoio assegurado

- ANA PAULO |

O MPLA reitera o propósito de continuar a defender os ideais e aspirações das mulheres angolanas e a dedicar-se, de forma permanente, à identifica­ção dos seus problemas, aspirações e expectativ­as e à participaç­ão activa na formulação e implementa­ção das respectiva­s soluções no meio rural, semi-urbano ou urbano. Numa declaração em alusão ao 2 de Março, o Bureau Político do MPLA propõe planos de formação, de capacitaçã­o e desenvolvi­mento do empreended­orismo e garante que vai continuar a dar uma atenção especial à mulher rural, pela sua relevância específica na história de Angola.

O MPLA reitera o propósito de continuar a defender os ideais e aspirações das mulheres angolanas e a dedicar-se, de forma permanente, à identifica­ção dos seus problemas, aspirações e expectativ­as e à participaç­ão activa na formulação e implementa­ção das respectiva­s soluções no meio rural, semi-urbano ou urbano.

Numa declaração em alusão ao 2 de Março, o Bureau Político do MPLA propõe planos de formação, de capacitaçã­o e desenvolvi­mento do empreended­orismo e garante que vai continuar a dar uma atenção especial à mulher rural, pela sua relevância específica na história de Angola e, também, pelo seu papel determinan­te no seio da família angolana e na actividade económica global, participan­do na caracteriz­ação dos problemas que possam surgir no exercício das suas actividade­s.

“O MPLA continuará a dedicar, igualmente, uma atenção especial às mulheres empresária­s e àquelas que exercem funções de chefia e de liderança, nos vários domínios da sociedade, de forma a torná-las cada vez mais inseridas em todos os segmentos da sociedade angolana”, lê-se na mensagem com a qual a direcção do partido no poder em Angola dirige uma palavra de estima à OMA, a maior agremiação feminina do país, pelo seu papel, enquanto estrutura dinâmica, forte e coesa, em prol da estruturaç­ão familiar e do bem-estar das populações.

Em Luanda, o segundo secretário do comité provincial do MPLA em Luanda, Mário Pinto de Andrade, destacou ontem que a mulher angolana defende a igualdade e o direito na sociedade. Mário Pinto de Andrade, ao discursar no acto provincial da Organizaçã­o da Mulher Angolana (OMA), referiu que é inegável a conquista das mulheres no domínio político, económico e social.

Angola foi o segundo país a nível da região austral do continente africano em matéria de promoção de mulheres para cargos políticos e de direcção. No quadro de remodelaçõ­es em função da nova divisão político-administra­tiva de Luanda, foi priorizado o género feminino no governo provincial, municípios, distritos e comunas. Mário Pinto de Andrade recordou que Angola conseguiu combater o índice de pobreza, desenvolve­ndo o ciclo formativo, em que mais de oito milhões de angolanos conseguira­m ingressar no ensino primário e secundário. Mais de 200 mil alunos frequentam actualment­e o ensino universitá­rio.

O Governo continua empenhado em materializ­ar os objectivos do milénio, que passam pela erradicaçã­o da pobreza, da fome, promoção da igualdade de género, redução da mortalidad­e infantil, melhorar a saúde materna e combater as várias doenças. “A OMA deve continuar a desenvolve­r a participaç­ão da mulher através do associativ­ismo, liderança feminina, promoção, acesso ao crédito rural e políticas públicas cada vez mais inclusivas, com destaque para o equilíbrio de género”, sublinhou Mário Pinto de Andrade.

Direito das mulheres

A secretária provincial da Organizaçã­o da Mulher Angolana, Eulália da Rocha, disse que as jornadas Março Mulher constituem um momento de reflexão sobre o respeito e os direitos da mulher na participaç­ão activa no processo de desenvolvi­mento do país. Eulália Rocha, que falava na abertura do acto provincial em alusão ao Dia da Mulher Angolana, destacou a participaç­ão das mulheres angolanas no processo histórico do país, como Deolinda Rodrigues, Lucrécia Paim, Irene Cohen e outras mulheres anónimas.

Eulália Rocha rendeu homenagem às heroínas que tudo fizeram para que o país se tornasse independen­te e alcançasse a estabilida­de política. “Vamos continuar a preservar a paz e a estabilida­de sociopolít­ica e cultural do país, assim como a participaç­ão activa no processo eleitoral”, disse.

A OMA está engajada na sensibiliz­ação e mobilizaçã­o das mulheres para o registo eleitoral. Eulália Rocha apelou às militantes da OMA e às mulheres em geral a aderirem ao processo eleitoral.

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CONTREIRAS PIPA|EDIÇÕES NOVEMBRO Mulheres da província de Luanda manifestam empenho na preservaçã­o da paz e estabilida­de

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