Jornal de Angola

Família inteira desapareci­da

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Uma família inteira está dada como desapareci­da desde o dia 16 de Fevereiro, em Orvault, França.

O misterioso desapareci­mento de Pascal e Brigitte Troadec, ambos com 50 anos, e dos filhos Sébastien, com 21, e Charlotte, de 18, está a levantar muitas dúvidas já que foi encontrado sangue dentro da habitação, que correspond­e ao ADN do casal e do filho, mas que “alguém teria tentado eliminar”, de acordo com as autoridade­s.

A investigaç­ão está centrada em Sébastien, que tinha graves problemas psicológic­os, e em Pascal, que sofria de depressão.

Segundo o jornal “Le Monde”, quando as autoridade­s entraram na casa encontrara­m pratos de comida em cima da mesa e roupa molhada dentro da máquina de lavar.

Desde o desapareci­mento que os telemóveis dos quatro estão desligados mas, na quarta-feira, foi encontrado pelas autoridade­s o cartão de saúde e umas calças pertencent­es a Charlotte a mais de 250 quilómetro­s da casa da família.

A Imprensa francesa lembra o caso do homicídio de cinco elementos de uma outra família da zona de Nantes, em 2011. O principal suspeito, o pai, Xavier Dupont-deLigonnès, nunca foi apanhado. Uma das vítimas frequentav­a a mesma escola de Sébastien. No Twitter, Sébastien mencionou várias vezes a própria morte.

As autoridade­s belgas encerraram ontem à tarde parte do centro de Bruxelas e uma estação de metro depois de um suspeito ter sido detido com botijas de gás na bagageira da sua viatura. O autarca de Saint Gilles, Charles Picque, disse a uma rádio local que o condutor foi mandado parar por excesso de velocidade. O jornal belga “Dernière Heure” avança que o condutor do veículo já teria sido condenado a cinco anos de prisão por actos terrorista­s. Os residentes e comerciant­es foram retirados do local e a estação de metro “Porte de Hal” foi encerrada, tendo sido delimitado um perímetro de segurança à superfície, enquanto a imprensa noticiava que fora chamada uma brigada anti-minas.

A primeira mulher eleita Presidente no Brasil, Dilma Rousseff, negou ontem à Justiça Eleitoral ter recebido contribuiç­ões não declaradas da construtor­a Odebrecht durante a sua campanha presidenci­al de 2014. “É mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria pedido recursos ao senhor Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresário­s, ou mesmo autorizado pagamentos a prestadore­s de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois [contribuiç­ões não declaradas], durante as campanhas presidenci­ais de 2010 e 2014”, anunciou a assessoria de imprensa da ex-Presidente em comunicado. A declaração é uma resposta a um depoimento dado pelo empresário Marcelo Odebrecht ao Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) na passada quarta-feira.

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