Grupos radicais tomam de assalto importante instalação petrolífera
O governador da província do Uíge ordenou a criação de uma equipa técnica para monitorizar o sector de saúde. Paulo Pombolo pretende que a comissão, que é coordenada pela vice-governadora para o sector político e social, Maria da Silva e Silva, deve avaliar o funcionamento real das unidades sanitárias na província.
Além da vice-governadora, a comissão integra outros membros do governo da província, mas também médicos e outros especialistas do sector. O governador Paulo Pombolo anunciou a decisão na sextafeira durante um encontro com os administradores municipais, chefes de repartições municipais de saúde e médicos expatriados destacados na província do Uíge.
Durante o encontro, Paulo Pombolo valorizou o papel dos 40 médicos expatriados e de 20 nacionais sobre o trabalho que levam a cabo em prol dos mais de milhão de habitantes da região, sem olharem para as dificuldades que o país ainda enfrenta.
A criação da comissão visa ainda um reajustamento dos quadros do sector de saúde na base de uma avaliação do desempenho individual, com vista a alterar o funcionamento e organização da rede sanitária na província.
A qualificação dos profissionais de saúde com diplomas duvidosos e a triagem do pessoal médico são desafios da comissão, que tem também por missão criar a base de desempenho de cada trabalhador da saúde nas estruturas locais. A intenção do governador do Uíge é elevar os padrões de atendimento nos hospitais e postos de saúde. O governador exigiu “máxima colaboração” aos administradores municipais, chefes de repartições da saúde locais na gestão do processo, que também engaja autoridades tradicionais na educação da população sobre os cuidados primários de saúde de modo a prevenir doenças. Os mecanismos de prevenção no domínio de saúde pública devem ser implementados por todos de modo a encontrarem-se soluções para as endemias mais frequentes na província, esclareceu Paulo Pombolo.
O governador apelou igualmente às associações juvenis, igrejas e pessoas de boa-fé, no sentido de doarem sangue às unidades sanitárias mais próximas das suas localidades com vista a salvar vidas de pessoas enfermas e acidentadas.