CARTAS DO LEITOR
Campanha aberta
A pré-campanha eleitoral parece caminhar ao rubro atendendo à forma como as formações se desdobram com acções diversas para “engodar” o público alvo. Enquanto alguns partidos deram já passos notáveis na apresentação pública da lista para as próximas eleições em que sobressaem os números um e dois, outras formações políticas nem congresso realizaram ainda. Parece claramente que levam alguma desvantagem relativamente aos outros que caminham já com alguma solidez. Em todo o caso, julgo que vão ainda a tempo de se mobilizarem para os desafios eleitorais que se avizinham. E como bom patriota, espero que da parte dos partidos, das suas lideranças e dos seus militantes haja a devida prudência e observância das leis durante a fase que antecede e sucede à campanha. Atendendo que já passámos por campanhas eleitorais, não tenho muitas dúvidas de que alguma coisa o povo aprendeu, mas era bom que as gerações mais novas aprendessem com as gerações mais velhas. Como defendeu há dias um prelado protestante, a educação eleitoral devia começar mais cedo e eventualmente nas escolas. CARLOS FILIPE | Samba
Investimento na educação
Há dias, ouvi numa palestra, um prelector a enfatizar o papel negativo que as redes sociais desempenham na sociedade. Sem fazer qualquer referência às vantagens, o homem destilou todo o seu fel contra as redes sociais. Acho que precisamos de debitar as nossas opiniões sobre as redes sociais com o devido tacto, porque, como se pode notar com relativa facilidade, as redes proporcionam vantagens e desvantagens. Precisamos de olhar para outras formas para compensar o alegado prejuízo que as redes sociais proporcionam. Prefiro olhar para a educação, repensar o papel das famílias e das escolas para que tenhamos mais equilíbrios. Um investimento na educação das pessoas, a criação de leis eficazes e uma actuação profissional dos órgãos competentes contribuem para que não aconteçam delitos de maior gravidade. JAIME SARMENTO | Prenda