Atletas angolanas ausentes das nomeações da federação
O excelente desempenho de Natália Bernardo, nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e no CAN de Luanda, foi insuficiente para permitir a integração da meia distância angolana na restricta lista de jogadoras que concorrem ao título de melhor andebolista de 2016, elaborada pela Federação Internacional de Andebol (IHF).
Além das brasileiras Alexandra Nascimento e Eduarda Amorim, a angolana Marcelina Kiala, em 2007, foi das poucas andebolistas não europeias a integrar o leque de nomeadas.
Para a votação referente a 2016 que termina depois de amanhã, a lista inclui unicamente jogadoras europeias. Nora Mork, a meia - distância direita da selecção da Noruega, é uma das principais candidatas. Medalha de Bronze, nos últimos Jogos Olímpicos, a nórdica foi melhor marcadora no campeonato da Europa do ano passado e integrou a equipa ideal da prova. Segue - se a lateral esquerda da Roménia, Cristina Neagu, terceira classificada na lista de melhores marcadores da Liga Europeia dos Clubes Campeões.
As centrais holandesa, Nycke Groot e sueca Isabelle Gullden, concorrentes directas da central angolana, Natália Bernardo, ocupam lugares privilegiados na lista, face as suas prestações recentes, nas competições europeias de clubes e nações. Encerra a lista feminina a guarda - redes norueguesa Kari Grimsbo.
Em masculinos, o francês Nikola Karabatic e o dinamarquês Mikkel Hansen encabeçam uma lista que se destaca pelo equilíbrio. Ambos jogadoras venceram o troféu em duas ocasiões. O guarda - redes alemão Andreas Wolff, o central croata Domagoj Duvnjak e norueguês Sander Sagosen, completam a relação de nomeados.
Para os treinadores que treinam formações masculinas, Gudmundur Gudmundsson, islandês, campeão olímpico pela Dinamarca, no Rio de Janeiro é um sério candidato, a par de Didier Dinart (francês), do norueguês Christian Berge, do também islandês Dagur Sigurdsson (orienta a selecção alemã) e do montenegrino Veselin Vujovic que orienta a selecção eslovena.
Os seleccionadores femininos da Noruega, Thorir Hergeirsson (distinguido em quatro ocasiões como treinador do ano), da França Olivier Krumbholz, da Rússia Evgeniy Trefilov, da Rússia e Henk Groener da Holanda disputam o titulo com o treinador do CSM Bucareste, da Roménia, Kim Rasmunssen.